quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

UMA BREVE AVALIAÇÃO DE 18 MESES DE GESTÃO DA DIRETORIA DO IHGM

Quando aos vinte e cinco dias do mês de agosto de 2010 fomos eleitos para gerir os rumos do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM, percebemos quão complexa e árdua seria a nossa tarefa no sentido de dar contas de uma instituição  quase centenária em nosso estado e ao mesmo tempo sermos fieis ao compromisso assumido de zelar pela guarda, zelo e produção do conhecimento histórico, geográfico e de demais áreas do saber humano.
Assim, imediatamente resolvemos produzir um guião de ações que nos servisse de bússola para os próximos dois anos, tempo regimentalmente constituído para a permanência de qualquer diretoria eleita por seus pares nesse sodalício. Tal foi nossa preocupação que já na primeira assembléia de homologação da eleição vitoriosa apresentamos nosso plano de trabalho, sob a invocação do nosso patrono: PADRE ANTONIO VIEIRA importante religioso, orador e escritor português do século XVII que atuou, no Brasil, como missionário da Companhia de Jesus, sendo considerado um dos principais escritores e oradores sacros do barroco brasileiro.
Dessa forma elegems dez pontos a serem trabalhados nos anos que nos destinam essa diretoria, a seguir:
1 Rever a situação do quadro societário, aplicando as recomendações da COMISSÃO formada ainda na administração anterior;
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Tratamos de analisar caso a caso as situações apresentadas pela referida comissão que tinha como destaque o não cumprimento das obrigações pertinentes ao vinculo societario dos referidos socios efetivos com pendencias, falta de pagamento ou frequencia as assembleias por mais de um ano conforme determinação estatutaria, seja por indicações aprovadas e não efetivadas no praso de seis meses. A seguir expedimos correspondencia a cada um dos implicados via correios na modaldade AR, e em aguardo do prazo determinado levamos a assembleia os resultados para deliberações necessarias. Dessa forma desafogamos algumas cadeiras que estavam comprometidas há bastante tempo e imediatamente as disponibilizamos para indicação de novos pretendentes a socios efetivos.
2 Incentivar os socios ao retorno das atividades inerentes ao IHGM, especialmente a produção de estudos acadêmicos nas areas da Historia, Geografia e areas afins;
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Para atendimento a essa pauta utilizamos as assembleias gerais para sensibilizar aos nossos confrades e confreiras no sentido de trazer a tona seus escritos antigos ou produções novas para serem apresentadas no âmbito das assembleias especificamente no final das mesmas quando daríamos um tempo para exposição dos trabalhos, a idéia foi bem aceita e no decorrer desse tempo algumas modificações foram agregadas, e atualmente trabalha-se com a perspectiva de termos apresentações deslocada da assembleia para um dia especifico e em local a combinar levando em consideração outros pontos da gestão notadamente a visibilidade do IHGM junto a sociedade civil, deve-se destacar aqui que faltam espaços para apresentações no ano em curso.
3 Dar mais visibilidade as ações do IHGM junto aos próprios sócios, a sociedade civil, a mídia e aos outros entes acadêmicos;
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Para a execução deste ponto de pauta tratamos de produzir todo um conjunto de materiais informativos como folder institucional, cartazes e banners que informasse a sociedade em geral o que é o IHGM, quem somos nós, quais os nossos objetivos, característica de nosso acervo, como estamos organizados, o que é necessário para integrar o quadro societário, além da relação de nossos patronos. Utilizamos como mote para divulgação a data do aniversario de 85 anos do instituto, evento que foi organizado com muito zelo para comemorarmos nossa contribuição para a historia e a cultura maranhense, para tanto buscamos parcerias e fizemos uma festa digna deste sodalício.
4 Elaborar o Regimento interno;
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Este item foi iniciado com a criação através de Ordem de Serviço para uma Comissão formada por três membros do IHGM, afim de tratarem de  analisar outros documentos regimentais e produzirem um esboço de regimento a ser levado a assembleia geral para conhecimento, analise e adequação se necessário a nossa realidade e por fim aprovação, os prazos dados não foram atendidos  o que levou a diretoria reunida recentemente a dissolução dessa comissão e a posterior criação de outra comissão que terá a incumbência de em prazo a ser determinado dar conta de levar adiante tal tarefa que de forma ideal deverá estar pronta até o final desta gestão.
5 Completar o quadro de sócios;
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Desde o inicio de nossa gestão temos procurado dar visibilidade e destacar a importância social e cultural do IHGM, através de contatos com escolas, associações congêneres, academias, mídias impressa, televisiva e similar no sentido expandir nossas atividades, divulgando nossas ações através da nossa revista e abrindo espaços para a aquisição de novos sócios sejam efetivos, honorários ou correspondentes, assim de um quadro inicial em torno de 60% das cadeiras, chegamos a 90% hoje e até o final desse mandato fecharemos o total de sessenta sócios ocupantes das 60 cadeiras que compões o nosso quadro societário. Este é um dos pontos mais importante dessa gestão, que salvo engano nunca antes havia sido alcançado.
6 Buscar soluções para acessibilidade as instalações do IHGM;
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Desde o inicio desta gestão trabalhamos no sentido de sensibilizar as autoridades constituídas do estado e do município no sentido de criar espaço de acessibilidade para nossos sócios que na forma da lei de proteção ao idoso tem preferencia de acessibilidade em qualquer que seja o espaço publico ou privado (§ 1º O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais); para tanto enviamos diversas correspondências  ao prefeito municipal e a governadora do estado no sentido de sermos atendidos no que tange a liberação dessa via de pedestre que dá acesso ao IHGM, por parte da prefeitura de São Luís recebemos a visita de um engenheiro de vias publicas que confirmou nossa solicitação, fotografou os espaços e nos prometeu retorno, até agora esperado, enquanto que por parte do governo do estado não obtivemos resposta até este momento. Estes fatos não arrefecem nossos objetivos, continuaremos reivindicando estes espaços para garantir a acessibilidade de nossos sócios, em sua maioria com mais de 60 anos de idade
7 Organizar a Biblioteca
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
No que tange a organização de nosso acervo, temos um convenio até 2013 com a UFMA que nos habilita como campo de estagio dos cursos de graduação daquela instituição, assim já temos contatos para viabilizar a presença de dois estagiários de biblioteconomia para trabalharem na organização do nosso acervo no próximo ano letivo, este item só se concretizará na medida em que no próximo ano teremos recursos advindos na nossa joia mensal que possibilitará o pagamento da bolsa de estagiário no valor mínimo de 300,00 mais auxilio transporte.
8 Buscar outras fontes de recursos financeiros para sustentação do IHGM
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Nesse item temos algumas ações que contaram com a disponibilidade do nosso vice-presidente e de um dos nossos confrades, que estão trabalhando no sentido de carrear para o IHGM recursos institucionais oriundos de emendas parlamentares e leis de incentivo a cultura que certamente serão bem vindos para financiar a publicação impressa de nossa revista e outros eventos institucionais.
9 Buscar meios para publicação, em papel, da Revista do IHGM
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
A publicação das revistas já publicadas nesta gestão na versão online está garantida pela emenda parlamentar dada ao IHGM pelo ex-deputado estadual Joaquim Haickel.
10 Criar comissões para as comemorações dos 400 anos de São Luís em 2012.
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Este ítem está em desenvolvimento desde 25 de julho p/p quando demos inicio ao ciclo de seminários e debates sobre os 400 anos do Maranhão em parceria com instituições de ensino superior, sindicatos, instituições privadas e oficiais, no sentido de contribuir para a reflexão destes 400 anos de nosso estado e cidade.
São Luís, 16 de dezembro de 2011
TELMA BONIFACIO DOS SANTOS REINALDO
PRESIDENTE (2010 - 2012)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Empossados de 2011

Promotora de Justiça Ana Luiza Almeida Ferro toma posse no IHGM 

Em cerimônia solene realizada na última sexta-feira, 26 [de agosto], a promotora de Justiça Ana Luiza Almeida Ferro foi empossada no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), ocupando a cadeira nº 36 da entidade, patroneada por Astolfo de Barros Serra. No evento, realizado na sede do instituto, a autora autografou o livro “Crime Organizado e Organizações Criminosas Mundiais”, lançado pela editora Juruá.

Em seu discurso de posse, a promotora de Justiça referiu-se ao IHGM como uma “nau de homens e mulheres que navegaram no mar da história e geografia do Maranhão”. Em seguida, reforçou esta ideia: "Vejo este fato como de grande relevância, pois o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão é sinônimo de zelo pelo patrimônio e elaboração de estudos dínamos, traduzindo nossa herança de Athenas maranhense”.

A contribuição da promotora de Justiça e escritora promete ser à altura de seu amor e admiração pela cultura, definida por ela como um conjunto de manifestações, pensamentos e posicionamentos de um povo. "É uma reunião de tudo o que homem produziu em termos de conhecimento e maneira de pensar de um povo, de forma evolutiva”, afirmou.



Haickel toma posse no IHGM e resgata a história dos "atenienses"

O ex-deputado estadual e atual secretário de Esportes do Maranhão, Joaquim Haickel, tomou posse, na terça-feira (13) [de setembro], como associado efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, ocupando a cadeira n 47, cujo patrono foi o intelectual abolicionista Joaquim Serra.

A solenidade aconteceu no auditório Fernando Falcão da Assembleia Legislativa, presidida pela presidente do IHGM, professora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo e contou com as presenças do presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), do presidente da Academia Maranhense de Letras, Benedito Buzar, do comandante do 24 Batalhão de Caçadores, coronel Peregrino, deputados Jota Pinto e Zé Carlos da Caixa, além de outras autoridades e inúmeros intelectuais maranhenses.
Joaquim Haickel foi saudado em sua posse pelo padrinho e vice-presidente do IHGM, Leopoldo Vaz que, apresentando o novo sócio, lembrou uma amizade de 35 anos e destacou as qualidades de Joaquim como contista, poeta e cineasta, ex-atleta do basquete e hoje secretário de Esportes do Maranhão. Vaz citou as inúmeras obras de Joaquim Haickel, entre elas o primeiro livro lançado pelo intelectual “Confissões de uma caneta”.
No discurso de posse, Joaquim Haickel frisou que no IHGM irá conviver com amigos queridos como Elizabeth Rodrigues, Manoel dos Santos Neto, Nivaldo Macieira, João Francisco Batalha, Edomir de Oliveira, José Márcio Leite, entre tantos outros com quem poderá estreitar laços de sincera amizade.
No IHGM Joaquim estará sucedendo Kalil Mohana, ilustre professor, homem carismático e batalhador que lutou pela vida até o seu último suspiro. Joaquim definiu Kalil Mohana como “pessoa extremamente afetuosa, sempre com a preocupação de estimular a juventude e que gostava de refletir sobre os mistérios e peculiaridades da consciência humana”.


Fonte:http://www.portalhoje.com/haickel-toma-posse-no-ihgm-e-resgata-a-historia-dos-%E2%80%9Catenienses%E2%80%9D/1469782


Professor Paulo Sérgio toma posse no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Natural do povoado Barracas, no município de São Vicente Ferrer, o professor Paulo Sérgio Castro Pereira é o mais novo membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM).
Professor de História do Colégio Universitário da UFMA, ele ocupa, a partir de agora, a cadeira patroneada pelo ilustre Antônio Enes de Sousa e que fora ocupada por não tão menos ilustres José Domingues da Silva, José Silvestre Fernandes e Salomão Fiquene.
O discurso de saudação ao professor Paulo Sérgio foi proferido pela presidente do IHGM, professora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo. Ao ser empossado, Paulo Sérgio disse que foi no seio da Igreja que encontrou as três paixões de sua vida espiritual: a Legião de Maria, o Apostolado da Oração e a Catequese, onde tem muitos companheiros de luta. Emocionado, Paulo Sérgio destacou em seu discurso que a família é a base de tudo na sociedade.
Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/blog/manoelsantos/?p=10248

Antonio Noberto toma posse no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão


Tomou posse, no último dia 28 de outubro, na condição de mais novo membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, o vimarense honorário Antônio Noberto. O escritor ocupa a cadeira nº 43, patroneada por Tasso Fragoso.
No início de seu discurso, Antônio Noberto destacou que ser escritor no Maranhão é ser visionário:
“Ao observarmos sob tal óptica concluímos que, nós desta casa, trilhamos na direção certa. Optamos pela literatura, cultura, conhecimento e razão. Optamos por criar, inventar”, disse o escritor.
No discurso, o escritor destacou a obra do vimarense Sousândrade, do índio Amaro, do Cumã, e de Maria Firmina dos Reis, que dedicou toda a sua vida a Guimarães, onde está sepultada:
“Faz um mês que o escritor, diplomata brasileiro e membro do IHGB, Vasco Mariz, dizia-me que viu do seu apartamento, na orla da zona sul do Rio de janeiro, a réplica da nau dos 500 anos navegando”.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

IHGM FUNDADO EM 1864?



Leopoldo Gil Dulcio Vaz
Vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão/cadeira n.º 40
Mestre em Ciência da Informação


 
Com a criação dos cursos de História, em nossas Instituições de Ensino Superior – IES – começam a aparecer estudos e pesquisas aprofundando nossos conhecimentos sobre o Maranhão. Da recente bibliografia aparecida, destaco “UMA ATHENAS EQUINOCIAL – a literatura e a fundação de um Maranhão no Império Brasileiro” de José Henrique de Paula Borralho, Edfunc 2010. As páginas 149 esse professor-doutor informa:
“Quando ainda morava em São Luis [o Visconde de Vieira da Silva] [1] foi um dos fundadores do Partido Constitucional em 1863 (...) Foi nessa época que, juntamente com João da Matta de Moares Rego, César Augusto Marques[2], João Vito Vieira da Silva[3] e Torquato Rego, fundou o primeiro Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e, em 1865, dessa vez ao lado de Sotero dos Reis, Francisco Vilhena, Heráclito Graça, Antonio Henriques Leal, Antonio Rego, reunidos no colégio de Humanidades, dirigido por Pedro Nunes Leal, discutiam a formação de agremiações literárias e o futuro da vida cultural da província (...)”. (grifamos).

 Pois bem, escrevi ao Prof. Dr. Henrique Borralho, perguntando sobre essa informação: de onde a tirara? Se a fonte era confiável? Ao que me respondeu sim, a ambas as perguntas: a fonte seria Antonio Henriques Leal, na introdução do livro de Vieira da Silva sobre a Independência do Maranhão... Nada encontrei na edição que tenho[4].
Em resposta a novas inquietações, Dr. Henrique informa que em “Fidalgos e Barões” [5], de Milson Coutinho, também aparecia a afirmação:

“Vieira da Silva, ao regressar da Europa, encontro na terra natal a efervescência política e jornalística costumeira (...) parece ter dado conta de que a poesia não era seu forte, de modo que mergulhou no jornalismo (...). Em 1863 abriu cisão com seus antigos companheiros de credo político e fundou o Partido Constitucional, que tinha no jornal A Situação o órgão que defendia o programa desse novo grêmio político, integrado por Vieira da Silva, Silva Maia, José Barreto, Colares Moreira e outros mais. Foi por esse tempo que fundou o Instituto Histórico e Geográfico, instituição provincial que pretendia arregimentar a chamada classe literária, a exemplo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, cenáculo-maior das letras imperiais. Revela Dino (1974, p. 55) que o Instituto abrigou, inicialmente, nomes que futuramente ganhariam peso literário, dentre os quais João da Mata Moraes Rego, Cesar Marques, João Vito Vieira da Silva e Torquato Rego.
Sem maior futuro, o primeiro IHGM naufragou. Em seu lugar nasceu a Academia de Letras do Maranhão, iniciativa de Vieira da Silva, que funcionava numa das salas do Instituto de Humanidades, de Pedro Nunes leal. Também não foi à frente. (...)” (p. 429-430). (grifamos)

  Encontramos, mais uma vez em Milson Coutinho (1986; 2007) [6] mais informações sobre essa fundação, desta vez dando a data em que ocorreu: 

"
Com amigos literatos da época, Vieira da Silva fundou, em 28.7.1864, o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, do qual fizeram parte, como sócios, entre outros luminares de nossas letras, João da Mata de Moraes Rego, Dr. César Marques, Dr. João Vito Vieira da Silva e Dr. Torquato Rego.
“ Pertenceu, igualmente, à primeira Academia de Letras do Maranhão, fundada em 1865, em uma das salas do Instituto de Humanidades, colégio dirigido pelo Dr. Pedro Nunes Leal. Daquele silogeu foram sócios homens da estirpe cultural de Sotero dos Reis, Francisco Vilhena, Herácito Graça, Henriques Leal, Antonio Rego e outros" (COUTINHO, 1986: 52; 2007: 277).

Em “Fidalgos e Barões, Milson Coutinho faz referencia a Nicolau Dino, em biografia do Visconde de Vieira da Silva[8] de onde teria obtido as informações sobre a fundação do IHGM naqueles idos de 1863:

"IX - NO SEIO DOS PRIMEIROS IMORTAID DA PROVINCIA
"PRESIDENTE DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO

"em 28 de julho de 1864, Luiz Antonio Vieira da Silva era aclamado presidente do Instituto Histórico e Geográfico que se fundava naquele dia, em casa de Augusto Marques e com a colaboração deste, do Tenente Coronel Ferreira, Padre Dr. Cunha, João da Mata, Dr. Cesar Marques, Dr. Tolentino Machado, Tenente Coronel João Vito, Dr. Torquato Rego, Pedro Guimarães e Frei Caetano. O Dr. Cesar Marques leu um discurso relativo ao ato e o Padre Dr. Cunha apresentou o projeto dos estatutos da nova associação". (p 55-56). (grifamos)

        E em Nota de pé-de-página:

(30) Augusto Cesar Marques - farmacêutico, irmão de Cesar Marques. Tenente Coronel de engenheiros - Fernando Luis Ferreira[9]. Padre  Dr. João Pedro da Cunha. João da Mata de Moraes Rego - escrivão, autor de crônicas sobre a imprensa do Maranhão muito apreciadas. Dr. João Vito Vieira da Silva, engenheiro militar. Frei Caetano de Santa Rita Serejo[10], maranhense, Superior do Convento dos Carmelitas” (p. 56)  
           
            No Blog “Família Vieira [11] consta postagem em 1º. de agosto de 2010 dados sobre os “VIEIRA DA SILVA E SOUSA – Maranhão” consta os VIEIRA DA SILVA,
importante família do Maranhão, com ramificações no Ceará, à qual pertence o Brigadeiro Luiz Antônio Vieira da Silva, com carta de Brasão de Armas passada em 30 de Julho de 1804 (Visconde de Sanches de Baena - Arquivo Heráldico Genealógico. Páginas 445, 446. No. 1761 - Lisboa. Typographia Universal, 1872), que deixou numerosa descendência do seu casamento em 1775, com Maria Clara de Souza.

         Entre os descendentes deste último casal: 

I - O filho, Joaquim Vieira da Silva e Souza, nascido em 12 de Janeiro de 1800, no Maranhão e falecido em 23 de Junho de 1864, São Luiz, Maranhão[12];
II - O filho, João Victor Vieira da Silva[13], Tenente-Coronel Graduado, em 1856. Engenheiro-Militar. Em 1857, servia na Província do Maranhão. Cavaleiro da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. 
III - o O neto, Dr. Luiz Antônio Vieira da Silva, nascido em 2 de Outubro de 1828, em Fortaleza, Ceará e falecido em 3 de Novembro de 1889, no Rio de Janeiro, Doutor em Leis e Cânones pela Universidade de Heidelberg, no Grão-Ducado de Baden, Alemanha. Literato, dedicado aos estudos da História. Secretário do Governo do Maranhão de 1854 a 1858. Diretor da Repartição de Terras de 1859 a 1860. Procurador Fiscal da Tesouraria da Fazenda em 1859. Deputado Provincial pelo Maranhão de 1860 a 1861. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Maranhão, em 3 Legislaturas, de 1861 a 1863, de 1867 a 1868 e de 1869 a 1871, Senador do Império, pelo Maranhão de 1871 a 1889. 1.º Vice-Presidente da Província do Maranhão em 1875, tendo exercido a Presidência de 17 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 1876. Ministro da Marinha de 1888 a 1889 e Presidente da Província do Piauí de 1869 a 1870. Conselheiro de Estado. Conselheiro de Sua Majestade. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Foi agraciado com o Título de Visconde com Honra de Grandeza de Vieira da Silva por Decreto de 05 de Janeiro de 1889. (...) Com geração do seu casamento com Maria Gertrudes da Mota de Azevedo Correia, nascida em 1836 e falecida em 6 de Novembro de 1911, no Rio de Janeiro, Viscondessa de Vieira da Silva, filha do Conselheiro Joaquim da Mota de Azevedo Correia e de Maria Getrudes de Azevedo Correia.

Destacamos do texto acima o que segue: 

"Grão Mestre da Maçonaria. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1863. Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa. Membro da Academia Real de Ciências de Lisboa. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco." (grifamos)



[1] LUÍS ANTÔNIO VIEIRA DA SILVA, o Visconde de Vieira da Silva, (Fortaleza, 2 de outubro de 18283 de novembro de 1889) foi um advogado, banqueiro e político brasileiro. Era filho do ex-ministro do STJ Joaquim Vieira da Silva e Sousa. Foi deputado provincial, deputado geral, presidente de província, ministro e conselheiro de Estado e senador do Império do Brasil de 1871 a 1889. Foi presidente da província do Piauí, de 6 de dezembro de 1869 a 9 de abril de 1870 e de 22 de abril a 7 de maio de 1870.
Períodos Legislativos do Império - 1886-1889 - Luiz Antônio Vieira da Silva - Título: Visconde de Vieira da Silva- nascimento: 2/10/1828 Natural de: Fortaleza   - CE; filiação: Joaquim Vieira da Silva e Souza e  Columba Sant'antonio de Souza Gayoso - falecimento: 3/11/1889. Histórico Acadêmico: Direito     Heidelberg. Cargos Públicos: Presidente de Província; Secretário de Governo; Conselheiro de Estado; Ministro de Estado Marinha; Profissões: Banqueiro, Advogado.
Mandatos; Deputado Provincial - 1860 a 1861; Deputado Geral  - 1861 a 1863; 1867 a 1868; 1869 a 1871; Presidente de Província  - 1869 a 1870; Senador  - 1871 a 889.
Trabalhos Publicados
- História interna do direito romano. RJ. 1854.
- História da independência da província do maranhão. Maranhão, 1862.
- Questão religiosa (discurso). RJ, 08/03/1873.
- Voto de graças (discurso). RJ, 1847.
- Força naval (discurso). RJ, 08-06-1888.
- A ciganinha do norte (poesias). RJ, 1854.
[2] CÉSAR AUGUSTO MARQUES (Caxias, 12 de dezembro de 1826Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1900) foi um médico, professor, escritor, tradutor e historiador brasileiro. Filho do Dr. Augusto José Marques, um farmacêutico português estabelecido na cidade de Caxias no início do século XIX, César Marques fez os seus estudos secundários em São Luís do Maranhão. Concluiu o curso de Medicina em Salvador, na então Província da Bahia, em 1854. O Dr. César Augusto Marques ainda moço e estudante passou a integrar os grêmios literários de sua época, pois logo em 1854 era membro correspondente da Sociedade Auxiliadora da Industria Nacional do Rio de Janeiro; membro da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, em 1857; membro do Ateneu Maranhense, em 1860; do Ateneu Paraense, 1861; da Sociedade de Beneficência Luso-Maranhense, 1861; do Instituto Histórico e Geográfico Rio-Grandense, 1863; do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, 1863; da Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro, 1864;do Instituto Histórico e Etnográfico do Brasil, 1865; do Instituto Literário Maranhense, 1865; do Conservatório Dramático da Bahia, 1866; da Manumissora 28 de Julho, 1869; do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano e da União Católica do Rio de Janeiro, 1870. Foi sócio ainda, da Real Sociedade Humanitária do Porto, 1858; do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano, 1863. Traduziu a importante obra sobre o Maranhão colonial do capuchinho Yves d'Evreux. César Marques é patrono da cadeira n-35 da Academia Maranhense de Letras, da de n-07 da Academia Caxiense de Letras e de no. 22 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Foi agraciado com as comendas da Ordem Militar de N.S. Jesus Cristo,d e Portugal; Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa do Brasil e Oficial da Academia da França. Obra: Diccionario Historico, Geographico e Estatistico da Província do Espírito Santo. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1878. 248p. Dicionário Histórico Geográfico da Província do Maranhão (3ª ed.). Rio de Janeiro: Cia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1970. 683 p. História da Missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão e suas circunvizinhanças pelo padre Cláudio d'Abbeville. Maranhão: Typ. do Frias. 1874. http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9sar_Augusto_Marques ; http://www.ape.es.gov.br/bib_Cesar_Marques.htm
[3] JOÃO VICTOR VIEIRA DA SILVA, Tenente-Coronel Graduado, em 1856. Engenheiro-Militar. Em 1857, servia na Província do Maranhão. Cavaleiro da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. http://vieirasdeguimaraes.blogspot.com/2010/08/vieira-da-silva-e-sousa-maranhao.html
[4] VIERA DA SILVA, Luis Antonio. HISTÓRIA DA INDEPENDENCIA DA PROVÍNCIA DO MARANHÃO – 1822/1828. 2 Ed. Rio de Janeiro: Cia Editora Americana, 1972. Coleção São Luis – 4. Edição comemorativa ao Sesquicentenário da Independência do Brasil patrocinada pela SUDEMA.
[5] COUTINHO, Milson. FIDALGOS E BARÕES – uma história da nobiliarquia luso-maranhense. São Luis: GEIA, 2005
[6] COUTINHO, Milson. O MARANHÃO NO SENADO (notas bibliográficas). São Luis: SEFAZ/SECMAS/SIOGE, 1986
COUTINHO, Milson. MEMÓRIA DA ADVOCACIA NO MARANHÃO. São Luis: Clara, 2007. Edição comemorativa dos 75 anos da OAB-MA, contendo elementos biográficos de notáveis advogados entre os anos 1650 a 1950
[8] DINO, Nicolau. O VISCONDE DE VIEIRA DA SILVA. São Luis: (IHGM?), 1974
[9] Verbete do César Marques - FERNANDO LUÍS FERREIRA. Tenente coronel do Corpo de Engenheiros. Ainda vive êste estudioso, trabalhador e metódico engenheiro, filho legítimo do Tenente-Coronel Miguel Inácio Ferreira (maranhense) e sua mulher D. Catarina de Sene Freire de Mendonça (pernambucana). Nasceu a 1 de agôsto de 1803, na cidade de São Luís, capital da Província do Maranhão. Assentou praça em 29 de setembro de 1820 e foi reconhecido cadete de 1a classe. Foi promovido a 2o Tenente de Artilharia em 26 de março de 1821, a 1o Tenente e a Capitão até 22 de março de 1824; estêve destacado em Caxias, como 2o Tenente, comandando a fôrça de artilharia às ordens do comandante das Armas do Piauí, o Major J. J. da Cunha Fidié, que se achava então fortificado no Morro da Taboca, e aí foi prêso à ordem do General, Governador das Armas do Maranhão, Agostinho Faria.  Matriculou-se no 1º ano da Academia Militar no ano de 1825. O pôsto de capitão foi-lhe confirmado a 22 de novembro de 1831, com antiguidade de 22 de março de 1824. Veio para esta Província em 1833, como oficial avulso. Passou a comandar o Corpo de Artilharia da Província, e depois em 1835 fêz passagem para o Imperial Corpo de Engenheiros no mesmo pôsto de capitão, que ainda tinha, sendo Ministro da Guerra o dito José Félix de Burgos, que anteriormente levara prêso para a côrte. Pediu e obteve sua reforma no pôsto de tenente-coronel a 9 de agôsto de 1848. Foi quem fêz as fortificações passageiras no Icatu no tempo da Balaiada e a do Alto das Carneiras, tendo nesta como ajudantes os Oficiais de Engenheiros José Joaquim Rodrigues Lopes e João Vito Vieira da Silva. Em 1840 foi encarregado de fundar a Colônia Indígena de São Pedro do Pindaré. A 16 de outubro de 1857 foi nomeado presidente do Conselho Administrativo onde serviu, por 10 anos, e cujo lugar só deixou quando foram extintos êsses Conselhos no Império. Foi nomeado lente de geometria e mecânica aplicadas às artes, lugar de que pediu e obteve demissão. Foi nomeado diretor da Escola Agrícola desta Província em 27 de agôsto de 1864, lugar que serviu por pouco tempo, e no qual não foi substituído por ter sido então estinta essa Escola. Foi nomeado diretor das Obras Públicas a 28 de março de 1865, depois da extinção dos Conselhos Administrativos. http://wwwfamiliavieiraferreira2.blogspot.com/
[10] Um dos maiores protetores da Igreja do Carmo foi o FREI CAETANO DE SANTA RITA SEREJO. Durante 30 anos viveu sozinho no convento, onde manteve sob sua direção o Liceu Maranhense. Entre 1865/1866 empreendeu a restauração completa da igreja, inclusive sua fachada, cujo frontispício mandou revestir de azulejos portugueses. Com a sua morte em maio de 1891, o governo tomou posse do convento e da igreja do Carmo. http://www.revistamuseu.com.br/noticias/not.asp?id=13540&MES=/7/2007&max_por=10&max_ing=5
A situação da Ordem, devido à escassez de religiosos, era já bem alarmante em 1834. Ainda assim o último dos sobreviventes, Frei Caetano de Santa Rita Serejo, fez os maiores esforços para salva-la da ruína. Durante 30 anos viveu sozinho no convento, onde manteve sob sua direção o Liceu Maranhense. Entre 1865/1866 empreendeu a restauração completa da igreja, inclusive sua fachada, cujo frontispício mandou revestir de azulejos portugueses. Frei Caetano de Santa Rita Serejo administrava “um patrimônio de mais de 400 escravos, terras e olarias”. Com a sua morte em maio de 1891, o governo tomou posse do convento e da igreja do Carmo, com base na Lei de Amortização de janeiro de 1891 que determinava que quando da morte do último titular das Ordens religiosas, os bens destas passariam para o controle do Estado, executando-se, por motivo de parecer do Tribunal Federal, as igrejas, que por serem destinadas ao culto público não podiam ser consideradas propriedades privadas, tendo sido assim a igreja do Carmo entregue à mitra diocesana em janeiro de 1892 após permanecer fechada por um ano. http://museucapuchinho.blogspot.com/2010/06/resgate-historico-sobre-igreja-e-o.html
[12] JOAQUIM VIEIRA DA SILVA E SOUZA, nascido em 12 de Janeiro de 1800, no Maranhão e falecido em 23 de Junho de 1864, São Luiz, Maranhão. Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra, em 31 de Outubro de 1817, recebendo o grau de bacharel a 21 de Junho de 1822. Juiz de Fora de Fortaleza em 29 de Novembro de 1825. Provedor da fazenda dos Defuntos e Ausentes, resíduos e Capelas em 3 de Agosto de 1825. Ouvidor da Província do Ceará em 18 de Outubro de 1829. Desembargador da Relação do Maranhão em 02 de Dezembro de 1839. Presidente da Relação do Maranhão, nomeado em 28 de Outubro de 1853, em 11 de Setembro de 1856, em 20 de Setembro de 1859 e em 13 de Março de 1863. Deputado da Junta do Comércio do Maranhão em 30 de Novembro de 1850. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1 de Março de 1864. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Maranhão de 1834 a 1837 e de 1838 a 1841. Senador do Império, pelo Maranhão nomeado em 27 de Setembro de 1859: com mandato de 1860 a 1864. Presidente da Província do Rio Grande do Norte, nomeado em 24 de Setembro de 1831 e da Província do Maranhão em 13 de Agosto de 1832. Ministro de Estado do Império em 1835. Ministro de Estado da Marinha em 1835. Ministro de Estado da Guerra em 1835. Comendador da Ordem de Cristo em 2 de Outubro de 1840. Conselheiro do Império em 26 de Julho de 1841. Sócio honorário da Academia Imperial de Medicina. Fidalgo Cavaleiro em 19 de Março de 1855. Comendador da Ordem de Cristo. Deixou geração do seu casamento em 16 de Julho de 1827, com Colomba de Santo Antônio Gaioso, falecida em Agosto de 1888, filha do Tenente-Coronel Raimundo José de Souza Gaioso e de Ana de Souza Gaioso.
[13] JOÃO VICTO VIEIRA DA SILVA E SOUSA. Tenente Coronel do Imperial Corpo de Engenheiros. Nascido em 15 de Junho de 1809, no Maranhão. Falecido em 20 de Dezembro de 1869, Alto Maranhão, Minas Gerais. Cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Aviz. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Lutou na Guerra do Paraguai tendo falecido em Santa Catarina, na viagem de volta ao Brasil. Bacharel em Matemática pela Academia Militar. Graduado pela Escola de Engenheiros, em 1856.
JOÃO VITO VIEIRA DA SILVA – Natural desta Província, estudou no Rio de Janeiro o curso de Engenharia, e cremos que foi contemporâneo do Tenente-Coronel Fernando Luís Ferreira, seu amigo e cunhado. Assentou praça no Corpo de Engenheiros e percorreu todos os postos até Tenente Coronel. A maior parte da sua vida estêve empregado nesta Província e por isso prestou-lhe alguns serviços na direção das suas obras, gerais ou provinciais como sejam cais, dique, quartel, Fortaleza da Vera Cruz, Hospital da Madre de Deus, etc, etc. Quase no fim da guerra, que o Brasil sustentou contra o Governo do Paraguai, faleceu êle vindo de Assunção a bordo do vapor, que o conduzia, e dorme o sono eterno na capital da Província de Santa Catarina.” (Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão
César Augusto Marques)
JOÃO VICTO VIEIRA DA SILVA – Natural do Maranhão, falleceu no anno de 1869 a bordo de um paquete em que vinha da campanha do Paraguay, sendo o seu corpo sepultado na capital de Santa Catharina. Era bacharel em mathematicas pela antiga academia militar e, com praça a 19 de janeiro de 1825, serviu no corpo de engenheiros, subindo a diversos postos até o de tenente-coronel, em que foi reformado a 4 de janeiro de 1864; era cavalheiro da ordem da Rosa e da de S. Bento de Aviz, e escreveu:
- Alguns apontamentos da viagem feita por terra desta côrte à cidade de Cuyabá – sahiu na “Revista do Instituto Histórico”, tomo 35, 1872, parte 1a. pags. 423 a 438.
- Intinerario da viagem que fez da cidade de Goyaz até Cuyabá desde 3 de setembro até 2 de outubro de 1865 – É escripto em 1869 e o autographo pertence ao archivo militar.
- Planta do forte de Vera-Cruz, cachoeira do Rio Itapicurú, levantada, etc. 1841.0m,324X0m,480. – Ha varias cópias e duas no mencionado archivo. (Blake, Augusto Victorino Alves Sacramento Diccionario Bibliographico Brazileiro. Volume 4. 1898. Páginas 65 Rio de Janeiro. Imprensa Nacional.)

Em 1837-1, Ministério da Guerra, Página 54, era 1º Tenente de Engenheiros recebendo o soldo de 300$000. Em 1849, à Página 150, era Capitão. Em 1866, à Página 273, era Tenente Coronel, servindo em Mato Grosso. Casado, em 1846, em Caxias, com Dona Edeltrudes Rosa Cantanhede Machado, nascida em 1825, em Caxias, Maranhão. Com Geração. http://vieirasdeguimaraes.blogspot.com/2010/08/vieira-da-silva-e-sousa-maranhao.html