quinta-feira, 26 de julho de 2018

Nova diretoria do IHGM será empossada dia 31




No último dia 12, quinta-feira, na sede do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), às 18h, no térreo, foi eleita para dirigir o IHGM no próximo biênio, 2018/2020, a chapa “Profa. Eneida de Canedo” que tem como presidente o professor mestre e ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão, José Augusto Silva Oliveira. A eleição transcorreu num clima de normalidade e os sócios compareceram para votação.

A composição da nova diretoria ficou assim: Presidente: José Augusto Silva Oliveira; Vice-Presidente: Euges Silva de Lima; 1º.  Secretário: Maria Goretti Cavalcante de Carvalho; 2º.  Secretário: Antônio Guimarães de Oliveira; 1º. Tesoureiro: José Bello Salgado Neto; 2º. Tesoureiro: Josiel Ribeiro Ferreira; Diretor de Patrimônio: Francarlos Diniz Ribeiro; Diretor de Serviços de Divulgação: Iran de Jesus Rodrigues dos Passos; Conselho Fiscal – Titulares: Célio Githay Vaz Sardinha; Arthur Almada Lima Filho; Josefa Ribeiro da Costa; Conselho Fiscal; Suplentes: Ronald Pereira dos Santos; José Ribamar de Sousa Almeida e Raul Eduardo de Canedo Vieira da Silva.

A posse da nova diretoria está marcada para o dia 31 de julho, terça-feira, às 19h, no Espaço Cultural da Amei, São Luís Shopping “...Agradecemos àqueles que nos estimularam a empreender essa caminhada que somente será fortalecida com o apoio de cada um e de todos ”, destacou o novo presidente eleito.



quarta-feira, 25 de julho de 2018

Becos & Telhados



Uma saga imagética


O historiador, professor, escritor e sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, Antonio Guimarães de Oliveira é um conhecedor dos caminhos da cidade e vem dedicando-se nos últimos anos em publicar seu precioso acervo de fotografias e cartões postais da antiga São Luís, que acumulou durante anos, fruto de sua paixão pela fotografia e história da capital maranhense. 

Têm feito isso por meio da publicação de uma série de livros que traz uma vasta, variada e impressionante coleção de cartões fotográficos sobre antigos logradouros de São Luís, como Ruas, Becos, Travessas, Largos e Monumentos do Centro Histórico, despertado assim, a curiosidade dos leitores, pela raridade e ineditismo de grande parte do acervo. 
Publicou em 2012/2013 os dois primeiros volumes dessa série, intitulados “São Luís: memória e tempo,” que teve um grande sucesso editorial, batendo recordes de vendas, tornando-se um verdadeiro Best Seller local.

Em 2015, presenteou os amantes da história da cidade com mais um livro, “Pregoeiros & Casarões”, trazendo como tema central os tradicionais pregoeiros, que eram vendedores de porta em porta, de rua em rua, geralmente de frutas, verduras, peixes e outros gêneros de uma São Luís que não existe mais. Nesse livro, também tratou como um dos temas principais, os casarões históricos. 

Mas esse trabalho foi além do título proposto, destacando entre outros aspectos, acervos fotográficos particulares de personalidades da cidade em períodos diversos, mas sempre como pano de fundo, a paisagem do Centro Histórico e a cultura da cidade, talvez uma das explicações do sucesso alcançado pela obra.

Dito isso e feito o devido resgate dos trabalhos anteriores para melhor situar o leitor, passemos efetivamente a tratar deste, seu mais recente trabalho, “Becos & Telhados,” o quarto livro dessa primorosa coleção que sem a menor dúvida, já se constituem fontes obrigatórias a quem desejar conhecer, estudar e escrever algo sobre a história de São Luís.
Desta vez, os Becos, tão antigos e impregnados de história, presentes no imaginário e na tradição ludovicense, muitos, surgidos nos primeiros séculos de formação da cidade, com nomes tão pitorescos e curiosos que se tornaram uma importante marca toponímica de São Luís, são o carro chefe desta tão aguardada obra. 

Com fotos de Becos, principalmente das décadas de 1950 e 1970, sob vários ângulos e contextos, algumas com figurantes e personagens, conhecidos e anônimos, através de legendas e textos sucintos explicativos, o autor vai desvendando os principais becos históricos. 

Abrindo seu rol com o emblemático Beco Catarina Mina, seguido pelos Beco do Vira Mundo, Beco da Alfandega, Beco da Bosta, Beco do Quebra Bunda, Beco da Prensa, Beco dos Catraeiros, Beco do Precipício, Beco do Couto, Beco do Silva e Beco dos Barqueiros, estes dois últimos, em meados do século XIX, antes da conclusão do Cais da Sagração, delimitavam o perímetro da antiga Praia da Trindade, local onde foi executado por enforcamento, Manoel Beckman, em 1685, líder da Revolta que levou seu nome. 

Este livro, traz também, novas fotos e cartões postais ainda não mostrados, das Ruas, Travessas, Largos e Avenidas, sempre destacando a duplicidade ou multiplicidade dos nomes das tradicionais e históricas artérias, como a rua do Sol, nome colonial e a designação mais recente e oficial, do início do século XX, mudada pela municipalidade para rua Nina Rodrigues, em homenagem ao médico maranhense, considerado o patrono da medicina legal moderna brasileira, cujo consultório, ficava nessa rua, mas que nesse caso e em muitos outros, acabaram não pegando e permanecendo os nomes antigos e curiosos desses logradouros na memória popular.

“Becos & Telhados,” representa a contínua e recorrente viagem do autor ao passado de São Luís, através dos seus logradouros e edifícios históricos, que assim ajudam a contar a história por meio da sua iconografia fotográfica, produzida ao longo dos séculos XIX e XX, a partir da lente e olhar do fotógrafo de “plantão” da época, como um Gaudêncio Cunha, um Cândido Cunha, um José Farias, um Manassés, um Amorim, um Dreyfus Azoubel, um Clodomir Pantoja, um José Mendonça, um Ribamar Alves, um Vicente Benário, um Chico Foto Flash, um Foto Nômade, mas também, por anônimos e amadores. 

Está de parabéns o historiador Antonio Guimarães por esta magnífica e exuberante obra, que através de sua saga imagética, contribui de forma substancial para o conhecimento histórico de São Luís. 


São Luís, 15 de setembro de 2017.


Euges Lima
Historiador e presidente do IHGM

terça-feira, 24 de julho de 2018

Filho de Caldeira visita o acervo do pai no IHGM



São Luís – Na tarde de ontem (23), segunda-feira, o professor Euges Lima, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), recebeu a visita do arquiteto Mário Henrique Caldeira e sua Mãe, D. Marlene Caldeira, filho e viúva do saudoso professor Caldeira. Em visita à São Luís eles foram conhecer o "Acervo Prof. José Caldeira" que reúne a Biblioteca particular que pertenceu ao professor da UFMA e Sociólogo maranhense, natural de Pedreiras/MA, José de Ribamar Chaves Caldeira, falecido em 2003. O acervo com milhares de títulos, entre obras de arte, foi doado pela família do intelectual em 2016 ao IHGM. Estava presente também a sócia efetiva e professora de história  da UFMA aposentada, Maria Esterlina que visitou os novos espaços do Instituto. A Biblioteca é aberta ao público e funciona no período da tarde, das 14h às 18h.