
O
evento faz parte da programação do IHGM em homenagem ao Dia do historiador(19 de
agosto) e das Comemorações pelos seus 92 anos de fundação que será dia 20 de
novembro próximo.
Pela
primeira vez foi realizado pesquisas nos restos mortais de D. Pedro I, o
primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona
Leopoldina e Dona Amélia. A exumação fez parte do trabalho de mestrado da
arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, que defendeu sua
dissertação no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo
(USP).
As análises revelaram que D. Pedro I fraturou
ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois
acidentes -- uma queda de cavalo e quebra de carruagem. Isso teria prejudicado
um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua
morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m e foi enterrado com
roupas de general.

Em
relação a segunda esposa de D. Pedro I, Dona Amélia, conforme noticia o
"Estado", os pesquisadores se surpreenderam, pois a imperatriz foi
mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e
cílios. Medalhas e comendas que foram enterradas com D. Pedro I foram
recuperadas durante a análise.