
Na
manhã desta sexta-feira (2), os exemplares foram entregues à chefe do Arquivo
Público do Estado do Maranhão, Maria Helena Pereira Espíndola, pelo secretário
de Estado da Ciência e Tecnologia, Jhonatan Almada, e pelo presidente do IHGM,
Euges Lima, para que seja iniciado o trabalho de restauro. A partir da
restauração, o IHGM pretende também digitalizar os documentos, transcrever e
publicá-los para que mais pessoas possam ter acesso aos conteúdos dos
documentos.

O
presidente do IHGM destacou que o momento de entrega dos livros para
restauração é muito simbólico para o instituto que há dois anos vinha tentando
viabilizar a restauração desses manuscritos. “Só agora isso está sendo possível
e este ato de hoje concretiza essa luta. Isso só foi possível graças ao
convênio firmado com a Secti que está financiando os custos dessa restauração”,
contou Euges Lima. “São documentos importantes para que se possa tentar
reconstruir a história da cidade de Alcântara”, acrescentou o presidente.
Maria
Helena Espíndola também destacou o valor dos documentos. “Com certeza são
livros que têm informações importantes sobre a história do município”, disse a
chefe do Arquivo Público explicando que os recursos provenientes da cooperação
com a Secti serão utilizados na contratação de um restaurador e na compra do
material necessário para o restauro com o papel japonês que custa em media R$
40,00 a folha e cola metil, utilizados frequentemente em procedimentos de
conservação e restauração em acervos de muitos museus. “Dentro de três meses
esses documentos estarão restaurados”, contou.
Três
livros manuscritos, datados dos séculos XVIII e XIX foram encontrados pela
primeira vez na cidade de Viana (MA) pelo historiador Antônio Lopes, ainda na
década de 1930, cuja vasta pesquisa culminou na produção do livro “Alcântara –
Subsídios para História da Cidade”. O IHGM é a instituição cientifica mais
antiga do Estado do Maranhão, fundado em 1925.
Adaptado do Site da Secti/MA