
Esse
fato gerou grande repercussão e indignação nas redes sociais, além de várias
reportagens na TV, gerando assim a imediata mobilização da polícia na tentativa
de resgatar a peça de bronze, antes que fosse tarde demais, como já ocorreu com
diversos outros monumentos.
Tem
sido recorrente esse tipo de situação com os monumentos históricos de São Luís nos
últimos anos, sejam casos de vandalismo, furtos, depredações, abandonos e até
mesmo casos onde são retiradas de logradouros por parte do poder público com a
justificativa de recuperação/restauração, mas que com o passar do tempo, nunca
retornam ao seu local de origem, desaparecendo ou sendo guardados no Museu
Histórico da cidade que acreditamos já não ter mais espaço para abrigar tantos
bustos e monumentos retirados das praças e avenidas.

Preferia cortar a mão que fechar uma
escola

Diferente de outros políticos da época e até de hoje, não vinha de família tradicional da política, não herdou base politica e eleitoral, construiu seu próprio caminho. Reestruturou a Biblioteca Publica do
Estado que em 1958 passou a se chamar Biblioteca Publica Benedito Leite.
Preocupado com o acesso ao ensino público básico e sua qualidade, reformou a Instrução Pública, correspondente hoje das Secretarias de Educação e cunhou a celebre frase que esta grifada no livro
de bronze furtado e felizmente recuperado: "prefiro cortar a mão a assinar
a supressão da escola Normal ou Modelo". Por isso que ele está
representado sem uma mão na estátua, para simbolizar sua preocupação com a
educação pública maranhense. Este ano, Benedito Leite completará 160 anos de
nascimento e quase que seu presente seria o sumiço dessa placa.