sábado, 20 de julho de 2013

As inscrições para a 5ª Olimpíada Nacional em História do Brasil já começaram

 

Do site da Revista de História da BN
 

por Aline Salgado


Esqueça as datas comemorativas, os vultos históricos e todas aquelas velhas decorebas. O desafio aqui é interpretar, refletir e investigar mapas, fotos e documentos vivos da nossa história. Basta formar uma equipe com mais dois colegas, convidar um professor da disciplina para orientar o grupo e ir à luta. Vence quem encarar o desafio e chegar até a final.

Esta é a 5ª Olimpíada Nacional de História do Brasil. Composta por cinco fases on-line, com duração de uma semana cada, e uma finalíssima presencial, que acontece na Unicamp – organizadora do evento – a competição é "um grande jogo de se construir o conhecimento histórico". É assim que o professor José Cleber Uchoa, do Colégio Nossa Senhora das Graças, em Fortaleza (CE), resume o evento.
 
Veterano na disputa e com 12 medalhas, o professor diz que o diferencial da competição é o prazer que ela traz. "Costumo dizer que são três alunos, um professor e uma garrafa de café, para me manter acordado. É impressionante como esses meninos ficam empolgados com o jogo e ávidos pelo conhecimento", diverte-se José Cleber, que faz questão de enfatizar que não há perdedores na disputa. "Ganha o aluno, o professor, a escola. Todos se envolvem no desafio e os resultados aparecem na melhoria do desempenho dos estudantes em todas as disciplinas e no relacionamento interpessoal. Basta ver as notas no Enem".
 
Da Escola Estadual 14 de Fevereiro, em Pontes e Lacerda (MT), quase fronteira com a Bolívia, a professora Manuela Arruda destaca que a Olimpíada tem o poder de ampliar os horizontes dos estudantes. "Tenho alunos que nunca viram uma escada rolante. Conhecer a cidade grande e descobrir que são capazes de estudar numa universidade é um ganho incalculável. E essa transformação eu vi acontecer por meio da Olimpíada", conta Manuela.
Diferente dos jogos esportivos, a Olimpíada de História não faz ranking das equipes. A comissão julgadora distribui, de acordo com o desempenho, 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze, além de menções de honra e medalhas de participação. Ganha quem completar todas as tarefas até a final.
 
Neste ano são esperados 60 mil alunos. Todos os professores ganham um curso de formação a distância que vai abordar o Ensino de História da África. Ao final da competição, independente de suas equipes continuarem no jogo, eles recebem certificado do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
 
As inscrições na Olimpíada Nacional em História do Brasil vão até 9 de agosto no www.olimpiadadehistoria.com.br/5-olimpiada/. Podem participar alunos do 8º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, além de estudantes do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) de escolas públicas e particulares. A finalíssima está prevista para 19 de outubro, na Unicamp, Campinas (SP).
 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Sócio do IHGM vai lançar livro sobre o esporte maranhense



Dia 26 de julho, sexta-feira, durante a programação do Seminário: “O 28 de Julho: 190 anos”- data festiva do IHGM – será lançado vários livros de sócios do Instituto Histórico, entre eles, temos o “ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO”, editado pela SEDEL e organizado pelo sócio efetivo do IHGM,  professor de Educação Física aposentado pelo IFMA e atualmente, professor substituto  do departamento de Educação Física da UEMA , Leopoldo Vaz.

“O “Atlas do Esporte no Maranhão” (versão reduzida e complementar do Atlas nacional de 2005, editado por Lamartine Pereira Da Costa ) reúne capítulos dedicados a São Luís e a alguns outros municípios maranhenses, com maiores detalhes do que o Atlas nacional. Houve adição de capítulos com temas de maior significado para o Maranhão, específicos, readaptação/atualização local de temas já encontrados no nacional. Estes Atlas se organizam em princípio para uso em formatos eletrônicos, porém optamos, como na primeira versão do nacional, em ter uma versão em papel.

Aqui se trabalha com marcos histórico, mas não se faz história.  Se  oferece base para o trabalho de historiadores, e se constitui num banco de dados com registros a serem interpretados por terceiros com interesses múltiplos e que está proposto para contínua revisão de dados.

Leopoldo Vaz
Quando de minhas primeiras contribuições como pesquisador-associado do Atlas... O objetivo fora de resgate das primeiras manifestações do lúdico e do movimento no Maranhão, limitando-me até à década de 70 do século XX. Pretendia que alunos e professores do Curso de Educação Física da UFMA abraçassem o projeto e dessem continuidade a esse levantamento. O que não aconteceu...

Registro aqui que nesses anos de pesquisa contei com a colaboração de meus alunos dos Cursos: Sequencial de Educação Física, da UEMA; e Licenciatura em Biologia, disciplina Educação Física, do então CEFET-MA, ministrados em São Luís; Bacabal; Dom Pedro; Mirinzal; Guimarães... Onde houve trabalho de pesquisa desses alunos, constam como os autores do capítulo; outros profissionais também colaboraram, então como coautores, e registrados nos locais onde se deu essa colaboração. Obrigado a todos...

Servi-me também da ampla produção literária produzida no Maranhão, autores consagrados nacionalmente em sua maioria – memórias, histórias, contos, romances... Artigos de jornais especialmente a série “Onde anda você?” do Edivaldo e da Tânia Biguá.

O padrão geral de formato dos capítulos sugere uma listagem cronológica de fatos relevantes que tiveram consequências no desenvolvimento (crescimento, mudança de direção, estagnação e/ou retrocesso) do esporte ou de manifestações relacionadas à educação física ou atividade física de lazer e/ou de saúde. Portanto, a base de conteúdo é a ordem cronológica dos fatos descritos começando por referência ao ano (s) do acontecimento, a décadas se o período focalizado é mais longo, ou até mesmo século(s) em casos excepcionais. Ano, década e século são subtítulos no Atlas.

Em sua abordagem se evitam as criticas ou denúncias diretas a pessoas ou instituições.

Alguns capítulos já aparecem nas duas versões do Atlas do Esporte no Brasil – em papel (SHAPE, 2005)4 e a versão eletrônica (CEV/SISTEMA CONFEF-CREF, 2006) . Aqui, atualizadas, revistas, ampliadas. As informações aqui apresentadas não são exaustivas. O que significa que a obra está aberta a novas contribuições – e é o que se espera...

A SEDEL se compromete a manter o banco de dados a disposição para atualizações, acréscimos, e principalmente a novos autores. Pelo sistema de sua constituição, todos aqueles que apresentam uma contribuição viram autor... Cabe a mim, ao Laércio e ao Lamartine a coordenação desse trabalho. Mão à obra.

Ou como diz o Laércio, “oremos...”

Leopoldo Vaz

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Seminário discute conquista do Maranhão pelas forças navais de Jerônimo de Albuquerque



Este ano, a Marinha estará realizando eventos comemorativos ao aniversário dos quatrocentos anos do início da Conquista do Maranhão pelas forças navais comandadas por Jerônimo de Albuquerque em 1613. Dessa forma, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha está coordenando a programação de diversos eventos nas cidades de Recife, Rio de Janeiro e São Luís. Em Recife já ocorreu, onde foi dado a partida dessa sequencia de eventos, hoje, 17, foi no Rio de Janeiro, em parceria com  o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).

Em novembro, será a vez de São Luís, em parceria com o IHGM. A proposta é a realização de um Seminário intitulado: “Jerônimo de Albuquerque e sua importância na história do Maranhão: símbolos, significados e representações”, previsto para ocorrer nos dias 20 e 21 de novembro, no auditório central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sócio do IHGM lançará livros no Seminário: "O 28 de julho: 190 anos"



Euges Lima e Joseh Carlos
Esteve sexta-feira, 12, na sede do IHGM, o sócio efetivo, Joseh Carlos Araujo. Ele conversou com o vice-presidente, professor Euges Lima, sobre seus trabalhos recentes, três livros, cujos os títulos são: Buona Terra Nostra, Crônicas dos Cocais e Quilombo da  Sardinha, todos pela editora ética. 

Serão lançados dia 26 de julho, na programação do Seminário "O 28 de julho: 190 anos ", no Palácio Cristo Rei, a partir das 8h e 30min, organizado pelo Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.  Joseh Carlos disse que suas publicações também serão lançadas na 7.ª Feira do Livro de São Luís (Felis), em setembro.