O
vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão participou do
dia 19 a 22 de setembro, em Diamantina, MG, do 2.º Festival de História (fHist).
O evento foi realizado pelo Ministério da Cultura, em parceria com várias entidades
privadas e públicas. Festa única do gênero no Brasil, a segunda edição do
fHist, trouxe como temática principal “Histórias
não contadas”. A idéia era abordar
as visões não conhecidas ou pouco conhecidas da história oficial, trazendo uma
visão renovada dos processos históricos, principalmente da história do Brasil.
Durante
quatro dias, professores de história, historiadores, graduandos de história,
pesquisadores e apaixonados pela história, se reuniram para debater, estudar e
respirar história, na cidade de Diamantina, patrimônio Cultural da Humanidade
pela UNESCO.
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Euges Lima, Luis Ferreira e Rita de Cássia, |
A
agenda do Festival constava de mais de 70 atividades, entre oficinas,
palestras, conferências, exibição de documentários, exposição de fotos, rodas
de conversas, lançamentos de livros, feiras de livros, etc. O espaço mais
concorrido era a chamada Tenda da História, armada na Praça Dr. Prado, local
onde ocorriam as Conferências e Palestras.
Estiveram
presentes no 2.º fHist, nomes de peso da
historiografia nacional e internacional, como o Britânico Kenneth Maxwell,
autor do livro “A devassa da devassa”, sobre a Inconfidência Mineira”. O congolês,
naturalizado brasileiro, Kabengele Munanga, professor da USP, também marcou
presença, participando da mesa redonda sobre Diáspora e Identidade Negra, com
José João Reis e Petrônio Domingues.
Uma
das temáticas discutidas nas mesas redondas, abordou o tema da Ditadura Militar
e o Jornalismo, que contou com a presença do Ricardo Kotscho, Paulo Markun e
Fernando Morais, todos contemporâneos do período ditatorial no Brasil. Eles
relataram como muita propriedade, como se fazia jornalismo em época de
repressão, tortura e censura. Um momento também bastante
concorrido, foi a participação da cantora Maria Bethânia, que encerrou a
programação do segundo dia, com um recital de versos de vários poetas
brasileiros, intercalando com trechos de seus principais sucessos.
“O 2.º Festival de História do Brasil, está
entre os eventos culturais mais importantes do nosso país e expressa o
interesse crescente da sociedade brasileira pela história em geral e em particular
pela história do Brasil”, destaca o professor de História e vice-presidente do
IHGM, Euges Lima.
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Kenneth Maxwell e Euges Lima |
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Tenda da História |
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Euges Lima e Kabengele Munanga |
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Diamantina |