São Luís - O pesquisador, sócio correspondente do IHGM e nono neto de Jerônimo de Albuquerque Maranhão, Paulo de Albuquerque Maranhão, receberá da Capitania dos Portos do Maranhão a Medalha Amigo da Marinha, maior comenda concedida a um civil. A Cerimônia de Imposição da "Medalha" será no dia 11/12/2015 (sexta), às 20:00 horas, na sede da SOMAR localizada no Complexo do Jenipapeiro da Capitania dos Portos do Maranhão, Av. José Sarney - Centro.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Nono neto de Jerônimo de Albuquerque Maranhão receberá Medalha de Amigo da Marinha em São Luís
São Luís - O pesquisador, sócio correspondente do IHGM e nono neto de Jerônimo de Albuquerque Maranhão, Paulo de Albuquerque Maranhão, receberá da Capitania dos Portos do Maranhão a Medalha Amigo da Marinha, maior comenda concedida a um civil. A Cerimônia de Imposição da "Medalha" será no dia 11/12/2015 (sexta), às 20:00 horas, na sede da SOMAR localizada no Complexo do Jenipapeiro da Capitania dos Portos do Maranhão, Av. José Sarney - Centro.
1612 vence edição 2015 do Prêmio Literário Nacional do PEN Clube do Brasil
Ana Luiza Ferro |
São Luís - A pesquisadora, escritora, sócia
efetiva do IHGM e promotora de justiça, Ana Luiza Ferro, foi a vencedora da
edição 2015 do Prêmio Literário Nacional PEN Clube do Brasil, na categoria
Ensaio com o livro 1612: os papagaios amarelos na Ilha do Maranhão e a fundação
de São Luís (Curitiba: Juruá, 2014, 776 p.).
Prêmio Pedro Calmon
Ano
passado como representante do IHGM, esse mesmo livro 1612, já havia sido
agraciado com a Menção Honrosa do Prêmio Pedro Calmon – 2014, do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). A cerimônia de entrega do prêmio será
realizada dia 14 próximo, a partir das 19 horas, no Terraço Panorâmico do IHGB,
localizado na Av. Augusto Severo, 8 – 12º andar, Glória, no Rio de Janeiro-RJ.
Inspiração
“Meu
amor eterno ao maior inspirador da obra 1612 e autor da apresentação, antes de
partir para a eternidade: meu pai Wilson Pires Ferro, grande defensor da França
Equinocial em seus escritos. E meus renovados agradecimentos ao IHGM e aos historiadores
Vasco Mariz (Rio de Janeiro), Lucien Provençal (França) e Antonio Noberto (São
Luís), prefaciadores do livro”, destaca a autora.
Resenha
O livro, prefaciado pelos historiadores Lucien
Provençal e Vasco Mariz, tem como tema central a fundação da França Equinocial
no Maranhão em 1612, focalizando desde os seus antecedentes até os primeiros
anos que se seguiram à expulsão dos franceses do norte do Brasil. É uma viagem
exploratória e crítica que acompanha a Era dos Descobrimentos e a partição do
Mar-Oceano, as primeiras tentativas portuguesas de povoamento e colonização do
Brasil e do Maranhão, a definição nebulosa da origem do nome “Maranhão”, as
investidas dos gauleses pelo Novo Mundo, as guerras de religião que
ensanguentaram a França na segunda metade do século XVI e cujos efeitos ainda
assombrariam o país e seus empreendimentos no século seguinte, a chegada de
cerca de 500 franceses (os “papagaios amarelos”, como eram chamados pelos
índios) à Ilha do Maranhão em 1612, o reconhecimento da terra, a fundação da cidade
de São Luís, a decretação das leis institucionais da colônia, a convivência dos
padres capuchinhos Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux com os tupinambás da ilha
e das circunvizinhanças, o regresso de François de Razilly à França, os
antecedentes, a deflagração e os desdobramentos da Batalha de Guaxenduba, a
subsequente trégua firmada entre os gauleses e os lusos, a rendição do Forte
São Luís, o destino das principais figuras da disputa franco-ibérica pelo
Maranhão e os sucessivos governos de São Luís até a invasão holandesa. Nesse
estudo é reafirmada inequivocamente, em primeiro plano, a atribuição da honra
da fundação de São Luís aos gauleses; ademais, são analisadas as fases e
características do mito da “origem” lusitana de São Luís e é destacado o fato
de que Razilly, diferentemente de La Ravardière, por muito tempo teve o seu
papel na implantação da França Equinocial e na fundação da cidade subestimado.
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