quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Clênia Santos faz palestra sobre educação no IHGM


Profa. Dra. Clênia Santos
São Luís - Ontem(10) à tarde, no auditório Ribamar Seguins, ocorreu mais uma palestra do Ciclo de Palestras do IHGM 2014, a quinta deste ano, dessa vez a palestrante foi a sócia efetiva, profa. Dra. Clênia Santos que ministrou a seguinte temática: INOVAÇÃO PEDAGÓGICA: paradigma essencial da identidade das(os) alunas(os) negras(os). Clênia discorreu sobre essa nova corrente pedagógica conhecida como "Inovação Pedagógica" a qual usou com referencial teórico para seus trabalhos de campo e tese de doutoramento.
 A palestrante também falou sobre sua experiência numa escola do ensino fundamental da Rede pública de São Luís, a partir da qual serviu de base para desenvolver suas pesquisas e tese de doutoramento em educação, onde trabalhou a questão da identidade negra pelos alunos e professores, assim com a aplicação da Lei 10.639 que trata da implantação do ensino de história e cultura afro-brasileira na grade curricular das escolas da educação básica, criada em 2003. Ao final, foi exibido um breve documentário sobre a questão racial nas escolas.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O fundador esquecido III


Ana Luiza Almeida Ferro*




François de Razilly
Nenhuma avenida, praça ou monumento em São Luís guarda a sua memória. Nenhum colégio da capital maranhense ostenta o seu nome. Nenhuma corrida pelas ruas da cidade o tem como homenageado. Nenhum busto reproduz as suas possíveis feições, que, ao contrário das de seu companheiro mais celebrado, são por demais conhecidas, mercê de um retrato comumente reproduzido nos livros, constante do acervo de um museu parisiense. Nenhum palácio rende tributo ao proeminente papel que desempenhou no empreendimento imortalizado nas páginas da história do Brasil Colônia sob a denominação de França Equinocial.

E, no entanto, não é possível contar a história de São Luís sem mencioná-lo. Mais do que isso, não é possível fazê-lo sem reconhecer-lhe o protagonismo no nascimento da cidade, fundada a 8 de setembro de 1612.
Foi ele quem comandou, ao lado de La Ravardière, a nau capitânia, grande e fortemente armada, denominada Régent, em homenagem à Rainha Regente Maria de Médicis, integrante da frota de três navios que partiu de Cancale rumo ao Maranhão com aproximadamente 500 homens em 19 de março de 1612. Foi ele quem batizou a Upaon-mirim dos tupinambás, ou Ilha Pequena, com o nome de Sant’Ana. Foi ele o “grande morubixaba” gaulês nos contatos com Japi-açu, cacique principal de toda a Ilha de São Luís na época. Foram ele e Daniel de la Touche os lugares-tenentes-generais do Rei Luís XIII que selecionaram o local da edificação do Forte São Luís. Quando Nicolas de Harlay volveu à França, o que se deu pouquíssimo tempo depois da chegada ao Maranhão, este delegou ao nosso fidalgo, militar católico de prestígio do gabinete real, os seus poderes. Ele logo assumiu a posição de “senhor da colônia”, na precisa expressão de Lucien Provençal. Nos breves meses que esteve no norte do Brasil, encarregou-se das relações humanas, do reconhecimento da terra e da evangelização dos índios, com a preciosa assistência dos frades capuchinhos, entre os quais os cronistas Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux.
Foi ele a figura mais destacada a participar da cerimônia de 8 de setembro de 1612, cujo ápice deu-se no erguimento e fixação da cruz, na benzedura da ilha e no batismo do Forte São Luís e do Porto de Santa Maria, com a ativa participação dos tupinambás, a qual representou a fundação oficial da colônia da França Equinocial e o momento ritual da fundação da futura cidade de São Luís. A propósito, foi exatamente ele quem batizou de São Luís, em homenagem ao Rei Luís XIII, então menor, o forte que emprestaria o seu nome à cidade, da qual constituiu o núcleo originário, igualmente formado pelas construções de apoio e pelo Porto de Santa Maria. Claude d’Abbeville é deveras explícito neste ponto: “Erguida a cruz, [...] foi também benzida a Ilha, enquanto dos fortes e dos navios muitos canhonaços se disparavam em sinal de regozijo. O sr. de Rasilly deu ao forte o nome de Forte São Luís, em memória eterna de Luís XIII, rei de França e de Navarra [...]” (História da missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1975, p. 73).
Sim, La Ravardière não fundou sozinho São Luís. O cofundador da cidade, a quem esta, na verdade, deve o nome, foi o Senhor de Razilly, de Oiseaumelle e de Vaux-en-Cuon, nascido em 1578, originário da região de Touraine.
Já na cerimônia de 1º de novembro de 1612 – de afirmação da autoridade da Coroa francesa e cunho especificamente político e complementar àquela de 8 de setembro –, em que os indígenas chantaram o estandarte real, contendo as armas da França, junto da cruz anteriormente cravada no solo da Ilha do Maranhão, o mesmo personagem e seu sócio La Touche decretaram as importantíssimas Leis Fundamentais da França Equinocial, marco legal pioneiro de manifestação de natureza constituinte elaborada nas Américas.
Foi ainda o almirante Razilly quem, de volta à França, salvou da destruição um ou mais exemplares, não obstante o desaparecimento de algumas partes, da obra Seguimento da História das coisas mais memoráveis, ocorridas no Maranhão nos anos de 1613 e 1614, de Yves d’Évreux, cuja publicação fora autorizada em 1615 para, logo em seguida, ser abortada.
E, todavia, François de Razilly é o fundador esquecido de São Luís. Há aí, talvez, um quê de ressentimento filial, de possível contorno freudiano, pelo fato de ele não haver cumprido o seu compromisso de regressar ao Maranhão. Como “uma das velhas glórias da França”, na avaliação de Ferdinand Denis, Razilly poderia, com sua sólida experiência militar, sem dúvida, ter feito pender a balança para o lado gaulês na Batalha de Guaxenduba, às portas de completar 400 anos. Mas, na realidade, ele não abandonou a França Equinocial ou dela se desinteressou após retornar à pátria, antes se viu abandonado pela Rainha Maria de Médicis e por aqueles que, no princípio, o haviam apoiado na empreitada no norte do Brasil. Gastou sua fortuna para rearmar a nau Régent e permaneceu na França até lhe parecer perdida qualquer esperança de consecução de algum auxílio oficial à colônia no Maranhão.
Ele não merece, portanto, o esquecimento que lhe dedica a cidade que lhe deve muito mais do que o nome.

 




* Promotora de Justiça, Doutora e Mestre em Ciências Penais (UFMG) e sócia efetiva do IHGM.
 
 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A FUNDAÇÃO DE SÃO LUÍS: mudanças de versões e tradições inventadas


Por Euges Lima*


O século XX foi um período fértil para construção da idéia de uma São Luís fundada por franceses, época onde essa versão se gesta e se desenvolve, além de eventualmente ter sido questionada. Em fins do século passado e início deste, verifica-se o momento de seu maior questionamento. É precisamente nessa virada de século que os mitos relativos à fundação da cidade ficam mais expostos e sujeitos a novas leituras.
Barbosa de Godóis, em sua História do Maranhão para uso dos alunos da Escola Normal, publicado em 1904, obra panorâmica sobre a história do Estado, que apesar da finalidade didática na época, foi visto depois como uma importante fonte de pesquisa por várias gerações de historiadores, aborda assim o tema da fundação de São Luís:
De posse do Governo do Maranhão, Jerônimo de Albuquerque, cumprindo as ordens que recebera da Corte de Madri, tratou com solicitude da fundação da cidade [grifo nosso], que pôs sob a proteção da Senhora da Vitória, dando-lhe todavia o nome de São Luís, que os franceses haviam posto ao seu forte.                                                                              
                   Para o autor, quem é considerado o fundador da cidade não é o fidalgo Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière, mas sim o mestiço pernambucano, Jerônimo de Albuquerque, filho de índia mais pai português. Em seu livro não demonstra qualquer sinal de controvérsia ou dúvida acerca da fundação de São Luís, para ele é ponto pacífico a origem lusitana da cidade. Evocando os frades cronistas franceses que aqui estiveram em 1612, diz o seguinte: “Cláudio d’Abbeville, descrevendo que o lugar em que os franceses construíram o forte, mais tarde nominado São Luís, é tão preciso nas suas palavras, que admira como, em face do seu testemunho presencial, haja quem, conhecendo a ilha de São Luís, alimente dúvidas a respeito da posição escolhida pelos invasores para a montagem de sua fortaleza.” (GODÓIS, 2008). Observa-se aí, portanto, que os franceses são vistos pelo autor, não como fundadores, mas como meros invasores.
A cerimônia do 8 de setembro de 1612, entre franceses e tupinambás, na ilha de Upaon- Açu, foi por Barbosa de Godóis, descrita assim:
[...] fizeram construir uma grande cruz de madeira, para ser em procissão transportada ao forte, onde deveria ser levantada como símbolo da tomada de posse do território [grifo nosso], no interesse da religião do Crucificado, e da aliança entre indígenas e a mesma religião. 
 
Veja que na visão de Godóis, a cerimônia do 8 de setembro não é vista como auto de fundação de cidade, como entendeu o historiador Ribeiro do Amaral em 1911, mas como símbolo da tomada de posse do território pelos franceses em nome do cristianismo. Em seu livro “Cerimônias de Posse na Conquista Européia do Novo Mundo”, a historiadora inglesa Patrícia Seed, corrobora com a idéia de Godóis. Faz uma acurada análise de todas as cerimônias das principais metrópoles européias ao desembarcarem na América entre 1492 e 1649. No caso do Maranhão, ela se refere assim à procissão do 8 de setembro de 1612:
Após quase seis semanas dessas demonstrações de aprovação nativa, os franceses encenam o primeiro de dois rituais de posse política [grifo nosso]. Como naquela miniatura de cerimônia de chegada na pequena ilha de Sainte Anne, os elementos centrais foram uma procissão e a colocação de uma cruz.
É importante ressaltar que a visão aqui explicitada de Barbosa de Godóis, em 1904, sobre a fundação de São Luís, não representa uma leitura nova sobre o tema, ao contrário, expressa a visão tradicional, desenvolvida desde os séculos XVIII e XIX, portanto, já consolidada. Era a visão corrente até esse início de século XX.
A mudança da visão tradicional a respeito da fundação da cidade passa a ganhar outra versão a partir dos artigos e depois do livro “Fundação do Maranhão”, escrito pelo famoso historiador maranhense, Ribeiro do Amaral, respectivamente entre os anos de 1911 e 1912. É esse autor que muda completamente a tradição historiográfica sobre a fundação de São Luís que vinha sendo aceita até 1904.
Em 1911, Ribeiro do Amaral, numa coluna do Diário Oficial, publicada às sextas-feiras, intitulada “O Maranhão Histórico”, onde discorria sobre temas relativos à história do Estado, escreveu dois artigos, desconsiderando toda a tradição historiográfica sobre a fundação da cidade, suscitando uma nova versão. No primeiro artigo, escrito em 17 de novembro de 1911, comparando as ocupações holandesas e francesas, diz o seguinte: “Os franceses levantaram, os holandeses derrubaram; os franceses deram começo à fundação da cidade e à construção dos primeiros edifícios que aqui houve, alguns dos quais ainda hoje duram.”
No segundo, escrito em 24 de novembro de 1911, com o título “Fundação do Maranhão”, portanto, bastante sugestivo, o autor pormenoriza mais os principais momentos que compuseram a chegada e a instalação dos franceses em terras tupinambás e principalmente procede a uma releitura da cerimônia do 8 de setembro descrita por Claude D’Abbeville:
São decorridos 299 anos das cenas que, aqui, ligeiramente ficam descritas, mas ao percorrer ainda hoje aquelas páginas de Cláudio de Abbeville na sua História da missão dos padres capuchinhos na Ilha do Maranhão, como que nos parece vê-las renovarem-se aos nossos olhos, tão viva e tão verdadeira que pode e deve ser considerada como o auto da fundação da cidade.
Segundo Lacroix, é em 1912 com o livro “Fundação do Maranhão” que os fundamentos da nova interpretação de Ribeira do Amaral são lançados. Embora essa obra represente de certa forma um marco para essa nova interpretação, escrita com o objetivo de comemorar as efemérides do suposto terceiro centenário da cidade, a rigor, a gestação dessa nova interpretação nasce um pouco antes, não com a publicação do livro “O Estado do Maranhão em 1896” como ela afirmara, pois ali Ribeiro do Amaral se refere à povoação e colônia e não à cidade, abordagens, portanto, diferentes.
É precisamente em 1911, como foi demonstrado, a partir desses artigos antecessores ao livro “Fundação do Maranhão” que o autor começa a gestar de fato, sua releitura da descrição de Abbeville do 8 de setembro, agora não mais como um ato de posse e afirmação da ocupação francesa nas terras americanas tão-somente, mas na nova perspectiva de Amaral: dia, mês e ano do nascimento da cidade. Uma “renovada” visão das cerimônias e seus (re)significados, sendo agora os franceses, vistos como pais fundadores e não como invasores, como constava na historiografia anterior.
Verifica-se, portanto, a partir daí, o surgimento e a tentativa de estabelecimento de uma nova tradição para a cidade, a comemoração de sua fundação – algo sem precedentes - agora não mais de origem portuguesa, mas de origem francesa, que Ribeiro do Amaral considerava já próximo de completar trezentos anos. Nota-se aí, um processo iniciado de invenção de uma tradição, forjada recentemente pelo autor.  Utilizamos o conceito de “tradição inventada” que se entende como um conjunto de práticas, normalmente reguladas por regras tácitas, de natureza ritual ou simbólica, que visam inculcar certos valores e normas, através da repetição.
A mudança de versão sobre a fundação da cidade, engendrada por Ribeiro do Amaral, não há dúvida, encontrou eco nas gerações seguintes de historiadores maranhenses, reafirmando-se assim o mito da fundação francesa, sem contestar, embora, observam-se de forma esporádica, inseguranças; é o caso de Crisóstomo de Sousa nos anos de 1940. “Ele confessa estar, no assunto perdido num mar de dúvidas, com a bitácula apagada. Não sabe se São Luís foi fundada a 8 de setembro de 1612, ignora se o fundador da cidade foi Francisco de Rasilly ou Daniel de La Touche”.
1962 é o segundo momento importante de reafirmação do mito, onde este reaparece com muita força. Comemoram-se nesse ano os 350.º aniversário da “fundação francesa” da cidade, com toda pompa e circunstância, são oito dias de comemorações oficiais, com atividades culturais, cívicas, desfiles etc. Mário Meireles, historiador de grande importância no contexto da historiografia maranhense da segunda metade do século XX, autor de uma vasta bibliografia sobre história do Maranhão, termina por ir à esteira de Ribeiro do Amaral, contribuindo para transformar a versão da fundação francesa em “verdade” histórica. Em sua Pequena História do Maranhão, ele afirma:
Daniel La Touche, Senhor de La Ravardière, foi o chefe da expedição dos franceses, eram êles cerca de quinhentos homens e vieram em três navios – “Regente”, “Carlota” e “Sant’Ana”. Aqui chegando, La Ravardière fundou a cidade de São Luís, que é a capital do Maranhão, no dia 8 de setembro de 1612.
Astolfo Serra, em seu Guia Histórico e Sentimental de São Luís do Maranhão, no capítulo relativo à ocupação francesa, assim se expressa: “É dos capítulos mais bonitos da história da cidade; talvez o seu mais belo colorido sentimental, o de ter sido fundada por franceses. Constitui esse acontecimento motivo de orgulho para os sanluisenses, que o invocam, sempre com ênfase, e com prazer dessas origens de sua cidade” (1965). Percebe-se aí que a ideia de uma cidade fundada por franceses, portanto, com origens supostamente singulares, de um passado histórico vinculado à nobreza francesa dos seiscentos, encontra-se completamente consolidada, pelo menos na visão dos historiadores e intelectuais. Os anos de 1960 são de fato, imperativos na construção dessa ideia de uma São Luís fundada por franceses. 
 



* Professor de história, especialista em teoria e metodologia para o ensino da história e presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM).





REFERÊNCIAS
 
  
 
ANNAES DA BIBLIOTHECA NACIONAL. V. XXVI. Rio de Janeiro: Officina Typographica da Biblioteca Nacional, 1905.
 
AMARAL, José Ribeiro do. O Maranhão Histórico. São Luís: Instituto Geia, 2003.

________________. Fundação do Maranhão. 2. ed. São Luís: Editora da UEMA, 2008.

350.º ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO LUÍS: programa das comemorações. São Luís: Gráfica Industrial e Comercial LTDA, 1962.

BERREDO, Bernardo Pereira de. Anais Históricos do Estado do Maranhão. Brasília: Editora Alhambra, 1988.

BURKE, Peter. Variedades de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

________________. O que é história cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

CALDEIRA, José Ribamar Chaves. Dois Estudos: os discursos de Japi-açu e Momboré-uaçu e vadiagem no Maranhão, 1800-1850. São Luís: Edufma, 2004.

CALMON, Pedro. História do Brasil: séculos XVI e XVII. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora S. A., 1963. V. 2.

CARVALHO, Jacinto de. Crônica da Companhia de Jesus do Maranhão. São Luís: Alumar, 1995.

CHAUÍ, Marilena. Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária. 4. ed. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2001.

D’ABBEVILLE, Claude. História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e Terras Circunvizinhas. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1975.

D’EVREUX, Yves. Viagem ao Norte do Brasil: feita nos anos de 1613 a 1614. São Paulo: Siciliano, 2002.

DAHER, Andrea. O Brasil Francês: as singularidades da França Equinocial, 1612 -1615. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

FORNEROD, Nicolas Sobre a França Equinocial. São Luís: Aliança Francesa e AML, 2001.
GAIOSO, Raimundo José de Sousa. Compêndio Histórico-Político dos Princípios da Lavoura do Maranhão. Rio de Janeiro: Cia Editora Americana/ Livros do Mundo Inteiro, 1970.
GODÓIS, Antônio Batista Barbosa de. História do Maranhão para uso dos alunos da Escola Normal. 2.ed. São Luís: AML/EDUEMA, 2008.

HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence (orgs.). A Invenção das Tradições. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Os franceses no Maranhão. In História Geral da Civilização Brasileira: a época colonial. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2004, V. 1, p. 204 – 234.

LACROIX, Maria de Lourdes Lauande. Jerônimo de Albuqurque Maranhão: guerra e fundação no Brasil Colonial. São Luís: UEMA, 2006.

________________. A Fundação Francesa de São Luís e seus Mitos. 3. ed. São Luís: Editora UEMA, 2008.

LIMA, Euges Silva de. Do Mito à História: a Fundação de São Luís. In. www.historiadomaranhaonanet.hpg.ig.com.br (entrevista), agosto, 2002.

________________. LACROIX, Maria de Lourdes Lauande. A Fundação Francesa de São Luís e seus Mitos. (resenha). São Luís, 2002 (mimeo).

LIMA, Olavo Correia. Duas Controvérsias Científicas. In RIHGM, Ano LXIII, vol. 16, São Luís: SIOGE, 1993, p. 77 a 88.

LISBOA, João Francisco. Jornal de Tímon: apontamentos, notas e observações para servirem à História do Maranhão. Brasília: Editora Alhambra: s/d. V. 1 e 2.

LOPES, Adriana. Franceses e Tupinambá na Terra do Brasil. São Paulo: Editora Senac, 2001.

LOPES. Antônio. Estudos Diversos. São Luís: SIOGE, 1973.

MARQUES, César Augusto. Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão. Rio de Janeiro: Cia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1970.

________________. Jerônimo de Albuquerque Maranhão: capitão-mor da conquista e descobrimento das terras do Maranhão. SEMANÁRIO MARANHENSE. São Luís: Sioge, 1979.

MEIRELES. Mário M. História do Maranhão. Rio de Janeiro: DASP, 1960.

________________. França Equinocial. São Luís: Tipografia São José, 1962.

________________. França Equinocial. 2. Ed. São Luís: Civilização Brasileira/SECMA, 1982.
________________. Pequena História do Maranhão. São Luís: Tipografia São José, s/d

________________. São Luís, Cidade dos Azulejos. Rio de Janeiro: Editora Barão São Félix, 1964.

MORAES, Jomar. Guia de São Luís do Maranhão. São Luís: Edições Legenda, 1989.

MOREIRA, José. Fundação da Cidade de São Luís. O Estado do Maranhão, São Luís, 16 de fev. 1981.

________________. Fundação da cidade de São Luís. O Imparcial. São Luís. 17 de abr. 1983.

MARIZ, Vasco; PROVENÇAL, Lucien. La Ravardière e a França Equinocial: franceses no Maranhão (1612-1615). Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.

_______________. Depois da Glória: Ensaios sobre personalidades e episódios controvertidos da história do Brasil e de Portugal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

OBERMEIER, Franz. Documentos Sobre a Colônia Francesa no Maranhão (1612-1615): as partes censuradas do livro de Yves d’Evreux Suitte de l’histoire. In COSTA, Wagner Cabral(org.) História do Maranhão: novos estudos. São Luís: EDUFMA, 2004.

PIANZOLA, Maurice. Os Papagaios Amarelos: os franceses na conquista do Brasil. São Luís: Alhambra, 1992.

PRAZERES, Francisco de N. S de. Poranduba Maranhense. Revista Trimensal do Instituto Historico e Geographico Brazileiro. Tomo LIV, Rio de Janeiro, 1891.

REIS, Flávio. O Maranhão bárbaro e sua miséria historiográfica. O Estado do Maranhão. 22 de set. São Luís, 2002.

SEED, Patricia. Cerimônias de Posse na Conquista Européia do Novo Mundo (1492 -1640). São Paulo: Editora UNESP, 1999.

SEMANÃO. Ruben Almeida: La Touche fundou São Luís. São Luís, dom. 15 de out. 1978.

SERRA, Astolfo. Guia Histórico e Sentimental de São Luís do Maranhão. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1965.

SOUTHEY, Robert. História do Brasil. 3. ed. São Paulo: Editora Obelisco Limitada, 1965.

STUDART FILHO, Carlos. Fundamentos Geográficos e Históricos do Estado do Maranhão e Grão Pará. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1959.

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. São Luís, portuguesa com certeza. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica. V. 4, N.º 1, 2001.

VIVEIROS, Jerônimo. História do Comércio do Maranhão. 1. vol. São Luís: Associação Comercial do Maranhão, 1954.
 

domingo, 7 de setembro de 2014

Sócia do IHGM é agraciada com o título de Membro Honorário da Academia Paraibana de Letras Jurídicas


A Promotora de Justiça e escritora Ana Luiza Almeida Ferro, Sócia efetiva do IHGM (Cad. 36, Patrono Astolfo Serra), participou, no dia 11 de agosto último, de uma cerimônia da Academia Paraibana de Letras Jurídicas, realizada em João Pessoa-PB, no auditório Advogado João Santa Cruz, na sede da OAB local. Na oportunidade, foi agraciada com o título de Membro Honorário da Academia Paraibana de Letras Jurídicas (APLJ) e falou ao numeroso público presente, em nome da Academia Maranhense de Letras Jurídicas (AMLJ). No dia seguinte, na mesma cidade, participou de reunião com presidentes de Academias Jurídicas brasileiras, como parte da programação do I Encontro de Academias de Letras Jurídicas do Brasil, ocasião em que foi fundada a Federação das Academias de vocação jurídica.