sábado, 22 de março de 2014

Grupo de ilustradores desenham casa de Aluísio de Azevedo em protesto

Do portal G1MA

 
 

Em São Luís, um grupo de ilustradores passou a tarde de hoje desenhando o casarão onde morou o escritor Aluísio Azevedo. Por meio da arte, eles fizeram um protesto contra o abandono e a depredação de um prédio histórico.

No papel, o traço revela o descaso: vidros quebrados, azulejos corroídos, paredes desgastadas pelo tempo. Com pinceis e grafites, os ilustradores do grupo "Desenhadores Urbanos" documentaram o retrato de abandono do monumento.

Os estudantes e profissionais são da área de arquitetura, artes visuais e design. Eles se reúnem todo mês para desenhar a cidade de São Luís como uma maneira de documentar a arquitetura e história da cidade.

A maior agressão contra o casarão e a memória do escritor foi a descoberta de que o imóvel poderia virar um estacionamento. A denúncia sobre o caso surgiu na rede social do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Casarão de Aluísio Azevedo já foi quase todo demolido


Do site O  Imparcial


Foto: De Jesus/ O Estado
Casarão de Aluísio Azevedo, localizado na Rua do Sol, está completamente destruído. Não há teto e paredes podem desabar.
A mobilização da população de São Luís, que buscava impedir a destruição de uma parcela da história da cidade, não foi o suficiente para impedir que a casa histórica onde morou o escritor Aluísio Azevedo se acabasse. A casa, que fica localizada na Rua do Sol, já está completamente deteriorada, principalmente em sua parte interna.
A historiadora e presidente do IHGM, Telma Bonifácio, é taxativa ao afirmar que esse crime contra o patrimônio não pode continuar e cobra das autoridades medidas firmes para que o local não vire estacionamento.
A presidente do Instituto ainda deixa claro que o Ministério Público e a Delegacia do Meio Ambiente estão investigando o caso e que ainda não há um parecer final porque o Icrim (Instituto de Criminalística) não finalizou o laudo sobre a situação do imóvel.
“Enquanto isso, estamos arregaçando as mangas e tentando chamar a atenção de toda a sociedade. Ontem fizemos um abraço simbólico pelos arredores da casa de Aluísio, com o intuito de sensibilizar toda a população de um modo geral, para que, conosco, tome essa causa para si e juntos busquemos ações que possam ser desenvolvidas no local, no âmbito cultural, como acervos de visitação ou quem sabe um museu histórico”, desabafa a presidente.
Quem foi Aluísio Azevedo?
Natural de São Luís, o escritor e também jornalista, nasceu no dia 14 de Abril de 1857 e morreu no dia 21 de Janeiro de 1913, na cidade de Buenos Aires – Argentina. Autor de obras consagradas como O Mulato, Casa de Pensão, O Cortiço, entre outros. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

Foto: De Jesus/O Estado

domingo, 16 de março de 2014

Só homenagear não basta


Por Euges Lima (prof. de história e vice-presidente do IHGM)

"Casa (em ruínas) de Aluísio Azevedo é vizinha da casa onde funciona a Fundação de Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Luís (que está sendo reformada)"
Wagner Cabral (historiador e prof. da UFMA)
 
Exposição na 7.ª FeliS
 A Fundação de Patrimônio Histórico e os órgãos de cultura da Prefeitura de São Luís também precisam se manifestarem e cumprirem com suas funções.
Na 7.ª Feira do Livro de São Luís, Felis (2013), Aluísio Azevedo, foi um dos grandes homenageados pela passagem do centenário de seu falecimento. Enquanto isso... Sua casa estava sendo destruída e completamente abandonada. 
Não basta só homenagear, é preciso preservar e restaurar o passado histórico de Aluísio e da cidade de São Luís para nós e principalmente para as gerações futuras que tem o direito de conhecer seu passado, sua história e memória.