sexta-feira, 3 de junho de 2016

IHGM organiza exposição em homenagem aos 100 anos de O Torrão Maranhense


São Luís - Está aberta desde o último dia 25 de maio, no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), a exposição em comemoração aos 100 anos da publicação do primeiro livro de Raimundo Lopes, “O Torrão Maranhense”. Raimundo Lopes era bacharel em Letras, mas dedicou-se à produção acadêmica, voltando seus estudos para a Geografia, a Etnografia, a Etnologia, a Arqueologia, a História e a Sociologia. Em 1916, Raimundo lançava, no Rio de Janeiro, a primeira edição de seu livro que teve uma grande receptividade no meio científico da época, “O Torrão Maranhense”, que começou a escrever aos 17 anos, algo incomum.

“Esse livro é considerando um Clássico da Geografia Maranhense e de certa forma nacional, foi de caráter inovador em relação à geografia brasileira de então, trata-se do primeiro livro de geografia regional baseado nos métodos da moderna geografia”, destacou o presidente do IHGM, Euges Lima.

Raimundo Lopes foi um notável pesquisador do Museu Nacional. Foi membro do IHGM, fundador da Cadeira de N.º 2, patroneada por Yves Dreveux e é patrono da Cadeira de n.º 27. A exposição vai  até o dia oito de julho e conta com o apoio cultural do Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica Pública das Redes Municipais e Estadual do Maranhão). Raimundo publicou ainda Os Fortes Coloniais de São Luís, As Regiões Brasileiras, Entre a Amazônia e o Sertão, etc. Faleceu próximo a completar 47 anos, no Rio de Janeiro.







terça-feira, 31 de maio de 2016

Secti e o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão realizam convênio




São Luís - A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) firmou uma parceria com o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) de cooperação técnica, científica e cultural no sentido de contribuir para a publicação da revista idealizada pelo IHGM. O convênio foi firmado por meio do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada, e o presidente do IHGM, Euges Lima, na sede da Secti, na última segunda-feira (30).

De acordo com o secretário, será realizada uma conversa com a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) para que instituições históricas e culturais participem do edital de Apoio à Publicação de Livros, Coletâneas e Catálogos (APUB Livros) para a publicação de livros. O objetivo da conversa é possibilitar que instituições acadêmicas possam se inscrever nos editais, no caso do Apub, que é um edital específico, mas que agora quer contemplar instituições culturais.

Em contrapartida, segundo Jhonatan Almada, o IHGM indicará livros clássicos para o edital da Biblioteca Básica Maranhense, que está aberto para seleção de livros para publicação. Os livros selecionados serão relativos ao debate e à reflexão sobre o Maranhão e devem ser considerados clássicos na sua área de conhecimento, bem como relevantes para a interpretação da realidade maranhense.

O presidente do IHGM, Euges Lima, destacou que um livro clássico que pode ser indicado é a obra “O Torrão Maranhense”, de autoria de Raimundo Lopes. “Raimundo Lopes é considerado um clássico da geografia maranhense, justamente este livro está completando 100 anos em 2016. O escritor é um grande cientista maranhense, geógrafo, arqueólogo e pesquisador do Museu Nacional”, concluiu Euges Lima.

Fonte: site da Secti/MA

IHGM, LeYa e Leitura lançam livro de Mary Del Priore em São Luís



São Luís – No último sábado (28), à noite, na livraria Leitura do São Luís Shoping,  ocorreu o lançamento do livro "Histórias da Gente Brasileira: colônia, da historiadora Mary Del Priore, o evento foi bastante concorrido, estavam presentes os membros do IHGM, professores, estudantes e leitores em geral. O lançamento do livro aqui em São Luís, foi uma parceria entre o IHGM,  a Editora LeYa e a livraria Leitura. O evento teve inicio com uma palestra da historiadora sobre o livro e suas abordagens, seguida de um debate e sessão de autógrafos.

Por trás da história dos grandes feitos, datas marcantes e personalidades notáveis estão as narrativas do cotidiano, um passado escrito por personagens anônimos que, ao longo dos anos, acabaram por se misturar ao próprio tecido social. O que Mary Del Piore oferece na nova série Histórias da gente brasileira (LeYa) é um estudo desse tecido, uma “histologia histórica” que analisa os fios miúdos que entrelaçam as tramas do passado e, com simplicidade e frescor, apresenta uma história do Brasil diferente. No Volume 1: Colônia, a autora lança luz sobre o universo multicolor das pessoas comuns e coisas pequenas que formaram um caráter nacional ainda hoje presente em nossas vidas e formas de pensar.

“O que parece uma cacofonia, ruído desencontrado, é música. São os sons da rua, da casa, dos instrumentos de trabalho ou de festas. Para isso é preciso olhar pelo retrovisor para ver como nossa gente era, como morava, vestia, comia, trabalhava, ria, amava e sonhava. De que forma seus problemas foram ultrapassados de geração em geração. Mas é preciso também olhar pelo buraco da fechadura, para enxergar como se comportava em sua intimidade nos momentos de medo, dor ou prazer”,  escreve Mary na apresentação.

Compondo também a mesa, estava o presidente do IHGM, professor Euges Lima , que destacou a importância do trabalho de divulgação do conhecimento histórico realizado pela historiadora Del Priore em sua obra, fazendo uma história do cotidiano. Vários leitores se manifestaram tecendo elogios ao trabalho e a contribuição da autora para história do Brasil, com suas abordagens inovadoras, fugindo da chamada história tradicional. Ao final, a historiadora Del Priore realizou sessão de autógrafos e foi oferecido um coquetel.