quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

IHGM abre calendário 2014 com exibição de documentário


São Luís – na tarde de ontem (8), o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão abriu o seu Calendário de Atividades 2014 com a exibição do documentário “A Revolução Francesa”, uma produção do The History Channel.
O documentário com duração aproximada de uma hora e trinta minutos trouxe um panorama do que foi essa revolução. Episódio emblemático da história ocidental é tido como modelo de Revolução até 1917, com a eclosão da Revolução Russa.
 Entre a narração das principais fases desse período revolucionário da França do final do século XVIII e comentários de historiadores especialistas no assunto, o filme traçou uma visão bastante completa e dinâmica dos fatos, recheados de novidades e curiosidades históricas sobre os acontecimentos.
Após a exibição que marcou o início das atividades do IHGM para este ano, os sócios trocaram breves impressões sobre o documentário e sua temática, elogiando a iniciativa da entidade em promover tal momento.  A secretária geral da entidade Clores Holanda, destacou a importância da exibição e os depoimentos esclarecedores de especialistas durante o filme. 
 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

IHGM exibirá documentário sobre a Revolução Francesa

 
                           
 
Amanhã, quarta (8), às 18 horas, na sede do IHGM, será exibido o documentário "A Revolução Francesa." Produção realizada pelo Canal The History Channel, com aproximadamente 40 minutos. Aberto ao público.
 

Kennedy discutiu ação militar para depor Jango

Do site da Folha de S. Paulo



Estreou nesta segunda-feira (6) o site "Arquivos da Ditadura", com documentos sobre o período reunidos ao longo de décadas pelo jornalista Elio Gaspari, colunista da Folha.

O site, elaborado pela editora Intrínseca, que a partir de fevereiro relançará os quatro livros que Gaspari escreveu sobre um dos períodos mais turbulentos do país, estreou com uma revelação sobre a participação do presidente americano John Kennedy (1917-63) no golpe de 1964.
Quarenta e seis dias antes de ser assassinado no Texas, em novembro de 1963, Kennedy indagou em reunião na Casa Branca se os Estados Unidos poderiam "intervir militarmente" no Brasil para depor o então presidente João Goulart (1919-1976).
A pergunta do então presidente norte-americano revela que os EUA cogitaram uma ação armada no país para ajudar os golpistas contra Goulart, e não somente auxílio logístico, como acabou ocorrendo. No final das contas, bastou o apoio diplomático dos EUA para o sucesso do golpe de Estado no Brasil.
O site será atualizado semanalmente. A partir de fevereiro, com o relançamento dos livros, a página disponibilizará novos textos e documentos escolhidos pelo autor.
Entre bilhetes, despachos, discursos e manuscritos de conversas dos principais personagens da ditadura, Gaspari reuniu nos últimos 30 anos documentos que serviram de base para os quatro livros que escreveu até agora sobre o período – "A Ditadura Envergonhada", "A Ditadura Escancarada", "A Ditadura Derrotada", e "A Ditadura Encurralada".
Na reedição dos livros haverá também uma versão e-book, com vídeos, áudios e documentos. Uma parte desse material também estará no site. É a primeira vez que esses documentos são disponibilizados para consulta na internet.
MANDATO DE JANGO
Na presença dos três chefes das Forças Armadas e da presidente Dilma Rousseff, o Congresso Nacional devolveu, simbolicamente, no dia 18 de dezembro de 2013, o mandato do ex-presidente João Goulart. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), fez um pedido de desculpas "pelas inverdades praticadas pelo Estado brasileiro" contra um "patriota".
A cerimônia oficializa decisão tomada no em novembro do ano passado por deputados e senadores que anulou a sessão de 2 de abril de 1964 do Congresso. Na ocasião, o então presidente do Congresso Nacional declarou vaga a Presidência da República –Goulart foi deposto pelo golpe militar de 1964. O argumento usado na ocasião foi de que o então presidente estava fora do país.
A proposta de devolver o mandato foi apresentada pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Simon (PMDB-RS). No pedido, os congressistas afirmaram que a anulação faz um "resgate histórico" porque a vacância permitiu o golpe militar de 1964, embora Jango estivesse em Porto Alegre (RS). A ideia, de acordo com os parlamentares, seria retirar qualquer "ar de legalidade" do golpe militar de 1964.
RESTOS MORTAIS
Em novembro do ano passado, os restos mortais do ex-presidente foram exumados e levados a Brasília para perícias e homenagens. Amostras coletadas na capital federal serão analisadas em laboratórios fora do país.
O objetivo é apurar a causa da morte de Jango, como ele era conhecido. Na época, foi divulgado que ele morreu devido a um infarto, mas familiares e o governo federal suspeitam que ele tenha sido envenenando por agentes ligados à ditadura militar (1964-85).