quinta-feira, 10 de maio de 2012

Posse

Data: 11 de maio de 2012.
Empossado: Joseh Carlos Araújo
Cadeira: N.º 52
Patrono: Joaquim Gomes de Sousa
Local: Auditório do Museu Histórico e Artístico do Maranhão
End.: Rua do Sol, n.º 302, Centro.
Horário: 19h

Reitor da UEMA e escritora Hélia Lima tomaram posse no IHGM

Do site da UEMA



O reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), José Augusto Silva Oliveira tomou posse, na última sexta-feira (04), no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), ocupando a cadeira de n.° 21, patroneada por Antonio Henriques Leal. A cerimônia aconteceu no auditório do Curso de Arquitetura e Urbanismo, localizado na Praia Grande.

Na ocasião, a jornalista, poetisa e escritora, Maria Hélia Cruz de Lima, também tomou posse no IHGM, ocupando a cadeira de n.° 26, patroneada por     Luís Felipe Gonzaga de Campos.

Participaram da solenidade, além dos empossandos, o vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), Leopoldo Gil Dúlcio Vaz, representando a presidente Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo; o secretário adjunto da Univima, José Ribamar Torres Oliveira, representando a governadora do Maranhão, Roseana Sarney; o sócio efetivo do IHGM e padrinho dos dois novos sócios, Célio Gitahy Vaz Saldanha.

E, ainda, o presidente do Instituto Municipal da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (Incid), José Marcelo do Espírito Santo, representando o prefeito de São Luís, João Castelo; o presidente da federação das Academias de Letras do Estado do Maranhão, Álvaro Ubiratan Melo; o presidente do IHG de Caxias, Arthuar Almada Lima; o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da Uema, Porfírio Guerra e o vice-reitor da Ufma, Antônio José Silva Oliveira, representando o reitor Natalino Salgado Filho.
Na oportunidade, o sócio efetivo do IHGM e padrinho dos dois novos sócios, Célio Gitahy Vaz Saldanha fez a apresentação dos empossandos e mencionou a alegria em receber os novos sócios. “Sejam muito bem vindos a essa casa, que também é vossa. Temos a honra e o singular privilégio de tê-los como sócios”, afirmou Célio Gitahy.

Em seu discurso, o reitor José Augusto, disse: “está aqui entre vós é para mim uma grata satisfação, agradeço a honra dessa investidura de assumir a cadeira de n.° 21, patroneada por Antonio Henriques Leal e admito a ousadia em aceitar tal convite. Prometo que tudo farei para dignificar esse Instituto, estou pronto para ajudá-los em suas aspirações”.
E complementou, “posso dizer que esta minha alegria se intensifica, por São Luís comemorar este ano 400 anos, além de ter como patrono um dos mais firmes representantes da história e literatura. O significado dessa ocasião é especial e me considero privilegiado, pois um mundo novo e melhor sempre pode ser criado”, finalizou o reitor.  



segunda-feira, 7 de maio de 2012

A PEDRA DA MEMÓRIA E A COROAÇÃO DO IMPERADOR

                                                                             
Euges Silva de Lima
Prof. de História
                                                                                                                                    



Pesquisando na internet, achei um artigo sobre o Instituto de História e Geografia do Maranhão[1], publicado em junho de 2011, na Revista Eletrônica “Patrimônio e Memória” do Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa da Universidade Estadual de São Paulo – UNESP, com o título: “INSTITUTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MARANHÃO(IGHM)[2]: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E HISTÓRIA COMO PRINCÍPIOS DE PERPETUAÇÃO DA IMAGEM DE UM MARANHÃO GRANDIOSO, de autoria do professor José Henrique de Paula Borralho, doutor do Departamento de História e Geografia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). O autor discute a fundação do IHGM, em 1925, mostrando que a mesma não ocorre de forma isolada, mas situada num contexto, no bojo do surgimento de várias outras agremiações culturais, que vão aparecer em fins do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, como a Oficina dos Novos(1900), a Academia Maranhense de Letras(1908), a Faculdade de Direito(1918), entre outras, e que há elementos comuns entre elas e surgimento do IHGM.
Um deles é que todas essas entidades foram fundadas basicamente, com algumas variações, pelo mesmo grupo de intelectuais, pela mesma geração, os chamados “Novos Atenienses” e que possuíam, portanto, os mesmos objetivos:
“Todos eles eram signatários da idéia de perpetuação das tradições do Estado, proclamada primeiro pela Oficina dos Novos, depois Academia Maranhense de Letras, Faculdade de Direito, Sociedade Musical Maranhense e finalmente, Instituto de História e Geografia.” (BORRALHO, 2011, p. 22)
O perfil traçado pelo professor Borralho sobre o IHGM e sua fundação é interessante, nos ajuda a entender mais sobre a história dessa instituição, o contexto histórico de seu nascimento e seus significados subjacentes.
Não existe divergência quanto a sua abordagem, pelo menos no que concerne ao IHGM, não obstante, não é exatamente sobre isso que queremos discorrer, é sobre um aspecto em particular do texto, que nos chamou atenção, nesse ponto, sim, há divergências. Trata-se das referências à “Pedra da Memória”, atribuídas pelo autor. Ao citar certo levantamento promovido por membros do Instituto, acerca da história e condições dos monumentos da cidade de São Luís, assevera Borralho(2011, p.23):
“O primeiro monumento pesquisado e arrolado no relatório foi a “Pirâmide da memória[3]”. Tal monumento foi erguido para comemorar a coroação de D. Pedro I (grifo nosso), inicialmente erguida no Campo d’Ourique, centro da cidade, cuja simbologia continha as armas do império, tendo sido iniciada em 15 de setembro de 1841 e concluída em 28 de julho de 1844.”


Observa-se no trecho acima que o autor confunde os homenageados, troca o filho pelo pai, Pedro II por Pedro I. Atribui o erguimento da Pedra da Memória que ele chama de “Pirâmide da memória” à coroação do Imperador D. Pedro I, quando na verdade, sabe-se que tal monumento foi erigido para comemorar a Sagração do Imperador D. Pedro II, ocorrida em 18 de julho de 1841 no Rio de Janeiro[4].
Estranha-me esse equívoco, pois é uma informação relativa à história do Maranhão bastante elementar, quase que notória, principalmente para historiadores regionais. Quais seriam então as fontes do autor para fazer tal afirmação?
A Pedra da Memória é talvez o monumento mais antigo do Maranhão, projetada em 18 de agosto de 1841 pelo Tenente Coronel, José Joaquim Rodrigues Lopes, do Imperial Corpo de Engenheiros e concluída em 28 de julho de 1844[5]. Constitui uma importante fonte de pesquisa desse período, felizmente, foi preservada, está lá, intacta[6], em um dos semicírculos da Avenida Beira Mar, o fortim de São Damião, conhecido também como meia laranja, próximo às muralhas do Palácio dos Leões.
Para se ter certeza sobre a qual memória as autoridades da época queriam guardar para posteridade e a qual a coroação ela faz alusão, se de D. Pedro I ou D. Pedro II, basta fazer uma pesquisa in loco, e então vamos ver de primeira mão, grifada no próprio monumento a seguinte inscrição:

“A MEMORIA DA COROAÇÃO DE S.M.I.
OS. D. P. 2.º I. C. P.D.do B
ERIGEM ESTE MONEMENTO
OS MEMBROS DO EXERCITO
QUE NA PROVINCIA ESTÃO
SENDO PRESIDENTE
O ILL.mo e Ex. o Sr. DOUTOR
JOÃO ANTONIO DE MIRANDA.
18e41.
COM me.  DAS ARMAS O ILLmo Sr. CORONEL
FRANCISCO JOZE MARTINS.
1841. ”

César Marques (1970, p.430-431), em seu Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão, no verbete “LARGO DO QUARTEL ou CAMPO DO OURIQUE” cita a inscrição acima. Mário Meireles (1964, p. 30), na obra, “São Luís, Cidade dos Azulejos”, também a cita, mas comete alguns erros na transcrição:

“À memória da coroação de S.M.I. o Sr. D. Pedro II,
I. C. e P.do B., erigem este monumento os mem-
bros do exército, que na província estão, sendo pré-
sidente o ILm.º Sr. Coronel Francisco José Martins.
(grifo nosso)1841.”

Verifica-se em Meireles, uma citação da inscrição da Pedra da Memória, muito semelhante à feita por César Marques, com a mesma grafia e traduções de algumas siglas, como por exemplo: S(Sr.) e P(Pedro). No entanto, Meireles, suprime trechos e erra ao trocar o nome do presidente da província(1841). Em vez de atribuir a presidência a João Antônio de Miranda, confunde-se e cita como presidente o comandante de armas, Coronel Francisco José Martins.
Ao analisar ao vivo a inscrição na Pedra da Memória, ainda antes da restauração de 2011, realizada pela Prefeitura de São Luís, as pichações no monumento atrapalhavam um pouco a visualização. As siglas contidas na inscrição, de repente, também, poderiam lançar algumas dúvidas, então realizei uma pesquisa bibliográfica e em jornais de época para traduzir literalmente o que aquelas siglas realmente significam.
De início, a possibilidade de ser um monumento em homenagem a Coroação de D. Pedro I fora logo descartada, os autores acima citados, entre outros, são bem categóricos quanto à identidade do homenageado e o motivo da comemoração. Percebemos que poucos citavam o que estava escrito no monumento para fundamentar suas informações, salvo os já mencionados, e mesmo esses, não se preocuparam em fazer uma tradução pormenorizada das siglas. Sendo assim, o “enigma” pôde ser decifrado e a tradução completa da inscrição fica assim:

A MEMORIA DA COROAÇÃO DE SUA
MAGESTADE IMPERADOR
O SENHOR DOM PEDRO 2.º IMPERADOR CONSTITUCIONAL PERPETUO DEFENSOR do BRASIL(grifo nosso)
ERIGEM ESTE MONEMENTO
OS MEMBROS DO EXERCITO
QUE NA PROVINCIA ESTÃO
SENDO PRESIDENTE
O ILL.mo e Ex. o Sr. DOUTOR
JOÃO ANTONIO DE MIRANDA.
18e41.
COMMANDANTE DAS ARMAS O ILLmo Sr. CORONEL
FRANCISCO JOZE MARTINS.
1841. ”

“Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil”, era um título comumente utilizado por D. Pedro II[7] ou quando se fazia referência a ele, visto junto à sua assinatura, em vários documentos oficiais. A priori, poderia até se pensar que o equívoco de Borralho, fosse apenas um mero erro de digitação, um lapso, caso se tratasse de uma afirmação única, isolada, mas com a continuidade da leitura do texto, observa-se, claramente, repetidas vezes, a reafirmação do autor, no sentido de considerar D. Pedro I como o homenageado:

“Há uma série de questões a serem levantadas nessas pequenas informações. A primeira diz respeito à referência ao homenageado, D. Pedro I. (grifo nosso)” (BORRALHO, 2011, p. 23)

Importante observar que o autor a partir da informação equivocada de que D. Pedro I é o homenageado da Pedra da Memória, levanta uma série de questões, estabelece conexões com outros períodos da história do Maranhão e formula hipóteses. Nesse sentido, estabelece relação com o contexto histórico da “adesão” do Maranhão à independência do Brasil e seus desdobramentos regionais. Conexões que poderiam até fazer algum sentido, caso o homenageado não fosse D. Pedro II, portanto, inserido num contexto histórico diferente daquele sugerido pelo autor, não se tratando assim, de “um esforço de (re)criação da memória”.
Borralho, também relaciona a construção da Pedra da Memória com a Balaiada. Segundo ele, a eclosão dessa revolta coincide com o lançamento da pedra fundamental do monumento em 1841. De fato, é perfeitamente plausível fazer uma ligação entre esses dois episódios, há um sentido nessa relação, principalmente no que diz respeito à idéia de unidade e ordenamento nacional que o monumento poderia estar representando, ambos se dão no mesmo momento histórico, no período inicial do Segundo Império no Maranhão, todavia, dizer que a Balaiada eclode em 1841, talvez não seja o caso. Geralmente,o período adotado pela historiografia sobre esse movimento, se dá entre 1838 e 1841, portanto, o lançamento da pedra fundamental do monumento, está mais para o fim da Balaiada que de sua eclosão, no sentido de início, surgimento.
Para Borralho(2011, p. 24), “Erigir um monumento em homenagem a D. Pedro I, em plena Balaiada, era um esforço de criação da memória [...]”.Seria, se o homenageado fosse D. Pedro I, o que observamos que não era. Há, sim, com a inauguração da Pedra, uma tentativa de preservação de uma memória para a posteridade, mas não a apontada pelo autor, ou seja, os anos vinte do século XIX e a coroação de D. Pedro I. Assim, acabam por se tornarem inválidas, as premissas e hipóteses levantadas por ele.
A memória que a Pedra pretendia realmente guardar era a da Coroação de D. Pedro II e de tudo que ela representava e simbolizava, inclusive, no Maranhão pós Balaiada, haja vista que esse monumento somente é concluído em 1844.
É preciso notar que o ano de 1841 é o ano da Sagração de D. Pedro II, como Imperador do Brasil, na Capital do Império, marcada por grandes cerimônias e solenidades, com muita pompa e circunstância, digna das coroações das grandes monarquias européias e que provavelmente repercutiu em todas as provínciasdo Brasil.
No Maranhão, a chegada da notícia sobre a coroação do Imperador gerou três dias de festejos e comemorações, dias 14, 15 e 16 de setembro de 1841, principalmente em São Luís[8], verdadeira festa cívica, comandada pelo presidente da província, João Antônio de Miranda, culminando com a criação de orfanato, lançamento de obras públicas e monumentos.
Escrevendo para o Sr. Cândido José de Araujo Viana, Ministro e Secretário do Estado dos Negócios do Império, descreveu assim o lançamento da Pedra da Memória, o presidente da província:

“Na tarde do dia 15 houve nova e magnífica parada no campo de Ourique, para onde ainda concorrerão as pessoas mais gradas da capital, e immenso povo, ahi tive a honra ainda de lançar a pedra fundamental para uma Pyramide, que a corporação Militar inaugurou á Sagração de S. M. o Imperador.” (JORNAL MARANHENSE,anno I, n. 27, 1841, p. 1)

Como parte dessas homenagens feitas no Maranhão à Coroação do Imperador que se inicia a construção do Cais da Sagração no dia 14 de setembro de 1841 e a aprovação da lei pela Assembléia Provincial que cria a Casa dos Educandos Artífices, uma espécie de orfanato profissionalizante para órfãos e menores abandonados, inspirada na Casa dos Educandos do Pará. É no contexto dessas comemorações quarentista que são lançados os fundamentos da Pedra da Memória e que se explicam as razões de sua homenagem a D. Pedro II.



NOTAS:


[1]Em discurso feito por Antônio Lopes, em 1946, por ocasião do vigésimo primeiro aniversáriodo IHGM, já se observa a denominação atual dessa associação, isto é, Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Sobre isso, ver LOPES, Antônio. Estudos Diversos. São Luís: Sioge, 1973, p. 104.
[2]A sigla correta seria IHGM.
[3] Durante o século XIX, a Pedra da Memória era conhecida como Pirâmide. Segundo César Marques (1970, p.430), depois de seu erguimento no Campo deOurique, a parte da frente do então Quartel(atual Biblioteca Pública Benedito Leite), passou a se chamar de Largo do Quartel e a de trás, Campo de Ourique ou Largo da Pirâmide, numa referência ao monumento.
[4] Sobre as cerimônias e solenidades da Coroação e Sagração de D. Pedro II, ver SCHWARCZ, Lilia Moritz. AS BARBAS DO IMPERADOR: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
[5] Quando da conclusão da Pirâmide ou Pedra da Memória, o presidente da Província do Maranhão era o Dr. João José de Moura Magalhães. Em nossas pesquisas não encontramos a data exata de sua inauguração. O 28 de julho que comumente é citado como data de inauguração do monumento, a rigor, é a data da sua conclusão, não necessariamente inauguração, ver MARQUES, César Augusto. Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão. Rio de Janeiro: Cia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1970, p. 431.
[6] Em 1943, com o loteamento do Campo deOurique, o escritor Joaquim Vieira da Luz liderou um movimento para não deixar a Pedra da Memória ser destruída, conseguiu transferi-la para o atual local, nas proximidades do Cais da Sagração, na Avenida Beira Mar. Em 1950, nas administrações  Sebastião Archer (governador) e Costa Rodrigues (prefeito),o monumento passou por uma restauração. Em 2011, a Pedra voltou a ser restaurada, sendo incluído um sistema de iluminação.
[7] Ver ALMANAK DO MARANHÃO [1849]. São Luís: Edições AML, 1990. p 49.
[8] Embora a maioria das comemorações à Coroação de D. Pedro II no Maranhão, tenha se concentrado em São Luís, verifica-se também em outros lugares da província, sinais dessas homenagens, como é o caso da vila de Brejo.




REFERÊNCIAS



ALMANAK DO MARANHÃO (1849). São Luís: Edições AML, 1990.

ARANHA E SILVA, Celeste Amancia e BRAGA, Maria de Jesus Martins. Jornais Maranhenses (1821-1979). São Luís, 1981.

BORRALHO, José Henrique de Paula. Instituto de História e Geografia do Maranhão (IGHM): patrimônio, memória e história como princípios de perpetuação da imagem de um Maranhão grandioso in Revista Eletrônica Patrimônio e Memória – UNESP, v. 7, n. 1, p. 19-37, jun. 2011. Disponível: http://www.cedap.assis.unesp.br/patrimonio_e_memoria/patrimonio_e_memoria_v7.n1/home.html. Acesso: 07/01/2012.

GEOGRAPHIA E HISTÓRIA:Revista Trimensal do Instituto de História e Geografia do Maranhão. Anno I. Num. 1, S. Luiz: Typ. Texeira, 1926.

JORNAL MARANHENSE. Anno I, n. 2, n. 5, n. 7, n. 15-18, n. 20-28, n. 35-39, 1841.

LIMA, Carlos de. História do Maranhão: a monarquia. 2. Ed. São Luís: Instituto Géia, 2008.

LOPES, Antônio. Estudos Diversos. São Luís: Sioge, 1973.

MARQUES, César Augusto. Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão. Rio de Janeiro: Cia. Editora Fon-Fon e Seleta, 1970.

MEIRELES, Mário Martins. Guia Turístico: São Luís do Maranhão (1612-1962). São Luís, s/d.

____________. São Luís: cidade dos azulejos. Rio de Janeiro: Gráfica Tupy Ltda, 1964.


RAMOS, Albani e DUARTE, Sebastião Moreira. São Luís: alma e história. São Luís: Instituto Geia, 2007.

REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos et al. APOSTILA DE ESTUDOS SOCIAIS: apontamentos sobre São Luís do Maranhão. Secretaria Municipal de Educação e Cultura. São Luís: Lithograf, 1993.

SANTOS, Waldemar. Fragmentos da História do Maranhão. São Luís, 1982.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. As Barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.



                                                  


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Reitor da UEMA e escritora tomarão posse no IHGM


Amanhã, sexta-feira, dia 4, tomarão posse, o  Reitor da Universidade Estadual do Maranhão(UEMA), José Augusto Silva Oliveira e a escritora e jornalista Maria Hélia da Cruz Lima. Oliveira ocupará a cadeira de n° 21, patroneada por Antonio Henriques Leal.

A indicação do professor José Augusto para ocupar a cadeira de nº 21 aconteceu no dia 25 de janeiro do ano corrente, durante uma Assembleia Geral Ordinária do IHGM, ocorrida na sede da entidade.

Hélia Lima ocupará a cadeira de n.º 26 , patroneada por Luis Felipe Gonzaga de Campos.  Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão(UFMA), com Pós-Graduação em Rádio, TV e Propaganda e Publicidade. Hélia também é escritora. “Desde pequena gostava das letras, mas na minha geração, isso não era cultivado. A mulher tinha que ser dona-de-casa.”, ressalta. Ela confessa, também, que na adolescência lia escondida. “Quando eu cresci, descobri que gostava de escrever. Escrevia com certeza, com um certo poder de convencimento”, diz. Hélia Lima já escerveu em quatro categorias: teatro, romance, poesia e literatura infantil. São mais de quinze livros publicados, entre eles, estão; Ramagens de Emoções, Murmúrios do Pensamento, Aía, Vidas Paralelas, Filha de Ninguém e Estrela Cadente.

A cerimônia de posse será realizada no auditório do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Uema, localizado à Rua da Estrela, n.º 472, Praia Grande, às 19h.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

3.º CICLO DO IHGM

Dia 25, a partir das 8h, teve início o terceiro Ciclo de Palestras que o IHGM vem realizando desde julho de 2011, como parte das comemorações dos quatrocentos anos de São Luís. Com o título "A Cidade do Maranhão: uma história de 400 anos", o terceiro cíclo teve como temática principal, o período republicano da história do Maranhão, dando ênfase, as oligarquias do Estado.
A palestra magna  foi proferida pelo membro do IHGM, Dr. Márcio Coutinho, que fez uma exposição sobre "A República", desde seus primórdios, na Antiguidade Clássica até a  Nova República, no Governo Sarney (1985-1990). Abordou todas as fases da Republica  no Brasil, até a contemporaneidade. Estabeleceu relações entre o contexto nacional e o contexto regional do Maranhão.
Fez observações sobre o Vitorinismo e o "Maranhão Novo" , governo de Sarney no Estado do Maranhão(1965 - 1970), assim como estabeleceu diferenças entre o modo de conduzir a política regional, destes dois líderes oligárquicos.
Ainda pela manhã, houve a participação de alunos do Curso de História da UFMA, que fizeram comunicações sobre suas pesquisas acadêmicas e monografias, abordando o contexto político do Maranhão até a década de 1930. No período da tarde, o seminário continuou com mais comunicações e exposição de pôsteres.