sábado, 10 de março de 2012

UMA HOMENAGEM AS MULHERES MARANHENSES E BRASILEIRAS

Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo[1]




 Tive oportunidade de participar nos ultimos meses do ano de 2011 a dois momentos importantes de celebração em homenagem a uma mulher maranhense; a primeira quando convidada para comemorar o aniversario da nossa amiga e confreira no Instituto Histórico e Geografico do Maranhão-IHGM Joana Bittencourt e outra quando da posse da mesma pessoa no IHGM, nestes dois momentos tivemos a honra de assistir a uma apresentação teatral encenada pelos integrantes da Companhia de Teatro Beto Bittencourt, dirigida pela confreira Joana, embora nos dois momentos a mesma não fosse “a dirigente” e sim a homenageada.
Bem, mas o que me levou a rememorar estes dois momentos foi à organização da homenagem feita pelas artistas da Cia e que envolvia a encenação de momentos da vida de algumas mulheres maranhenses e ou brasileiras que se destacaram pela sua participação social, politica, cultural e cientifica, entre elas a Dra. Maria José Aragão, a Maria Bonita companheira de Lampião – o rei do Cangaço, a Catarina Mina, celebre negra alforiada que lutou pela liberdade de seus irmãos de cor e sofrimento em São Luis e Carmem Miranda que com sua voz e coragem atravessou fronteiras, ainda podendo falar de Chiquinha Gonzaga,e tantas outras MARIAS,CATARINAS, CARMENS e CHIQUINHAS.
 Tal acontecimento me fez pensar sobre a criação do Dia Internacional da Mulher, elebrado no dia 8 de março e que tem origem nas manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
 Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do dia 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas  entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.
Fica aqui a nossa homenagem as mulheres integrantes do IHGM, bem como as mulheres que participam ativamente das lutas sociais, politicas e culurais no Maranhão quatrocentão e no Brasil.
Parabéns a todas nós mulheres deste país!


[1] Presidente do IHGM e professora de História da UFMA

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