Além
da importante localização geopolítica, por conta da passagem do canal de Suez,
ligando o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho de modo a cortar caminho para o
Oriente (só lembrar das navegações portuguesas que contornavam toda a África),
o Egito atraia caçadores de antiguidades, dos tesouros lendários enterrados
pelos faraós que vinham sendo descobertos e pilhados por vários povos ao longo
da história. Enquanto foi protetorado da coroa britânica, entre 1882 e 1922
(ano em que o país declarou unilateralmente sua independência), muitas
escavações foram realizadas, mas coube ao arqueólogo inglês Howard Carter, a
serviço do 5º conde Carnarvon, a realização da maior descoberta do século XX, o
túmulo intacto do faraó Tutancâmon (que teria morrido em 1. 324 antes de
Cristo).
A
procura pela lendária tumba do faraó que fora casado com sua irmã (nada tão
espantoso para a época e cultura egípcia), portanto, era filho e genro de
Aquenatón, e teria morrido aos 19 anos (muitos especulam que por doença
hereditária), sem herdeiros. Assim, sabia-se que o tesouro enterrado com sua
múmia não seria tão vasto quanto de outros faraós. A busca começou em 1907 e
durou 15 anos. Em 4 de novembro de 1922, a equipe descobriu a entrada do túmulo
e iniciaram a escavação. A A câmara funerária só seria aberta em 16 de
Fevereiro de 1923, do mesmo jeito que fora deixada quase 3250 anos antes. O que
foi encontrado lá pode ser visto nas imagens abaixo, tiradas em preto e branco
e coloridas pela técnica Dynamichrome para reprodução The Discovery os King
Tut, que ocorrerá em Nova Iorque a partir de 21 de novembro
(http://www.tutnyc.com/).
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