São
Luís – Estará hoje em São Luís, às 18h, na Livraria Amei no São Luís Shopping para
uma palestra e lançamento do livro “O Novo Grito do Ipiranga” a convite do
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), a historiadora e
arqueóloga paulistana, Valdirene Ambiel que realizou pesquisas arqueológicas inéditas
nos restos mortais de D. Pedro I e nas imperatrizes D. Leopoldina e D. Amélia
entre 2010 e 2013.
O
evento faz parte da programação do IHGM em homenagem ao Dia do historiador(19 de
agosto) e das Comemorações pelos seus 92 anos de fundação que será dia 20 de
novembro próximo.
Pela
primeira vez foi realizado pesquisas nos restos mortais de D. Pedro I, o
primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona
Leopoldina e Dona Amélia. A exumação fez parte do trabalho de mestrado da
arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, que defendeu sua
dissertação no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo
(USP).
As análises revelaram que D. Pedro I fraturou
ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois
acidentes -- uma queda de cavalo e quebra de carruagem. Isso teria prejudicado
um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua
morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m e foi enterrado com
roupas de general.
A exumação dos restos mortais de Dona Leopoldina
desmitifica a teoria de que a então imperatriz do Brasil teria fraturado o
fêmur após Dom Pedro I tê-la empurrado de uma escada do palácio Quinta da Boa
Vista, então residência da família real, localizada no Rio de Janeiro. No
exame, não foram encontradas fraturas.
Em
relação a segunda esposa de D. Pedro I, Dona Amélia, conforme noticia o
"Estado", os pesquisadores se surpreenderam, pois a imperatriz foi
mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e
cílios. Medalhas e comendas que foram enterradas com D. Pedro I foram
recuperadas durante a análise.
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